segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Bicicletas da W52 Quinta da Lixa roubadas

Entre a passada quinta feira e hoje, foram furtadas várias bicicletas da equipa W52 - Quinta da Lixa, de estrada e de contra relógio, do espaço que a equipa possui na cidade do Porto. Os responsáveis da equipa agradecem qualquer informação que tenham sobre o paradeiro das mesmas. 

A marca das bicicletas é Corratec (em breve iremos disponibilizar imagem das mesmas): 

A participação da equipa nas próximas provas do calendário está deste modo comprometida.




Célio Sousa termina carreira com vitória

Célio Sousa venceu ontem o circuito Ribeiro da Silva em Lordelo. O ciclista da Rádio Popular Boavista, termina assim uma carreira de quase 30 anos ao serviço do ciclismo e 17 participações na volta a Portugal

A correr em casa, o ciclista boavisteiro tudo deu para vencer, e antecipando-se a Bruno Sancho (Anicolor) e ao colega de equipa César Fonte (Rádio Popular - Boavista), conseguiu o seu objectivo principal, para o qual a equipa Boavisteira trabalhou do inicio ao fim da corrida. 

Nos sub-23, a vitória foi para Ivo Oliveira, seguido por Fábio Mansilhas e a fechar o pódio Paulo Silva, colega de equipa do vencedor. 

Por equipas, a Rádio Popular Boavista foi a vencedora. 

Classificação Geral:

  1. Célio Sousa (Rádio Popular - Boavista)
  2. Bruno Sancho (Anicolor)
  3. César Fonte (Rádio Popular - Boavista)
  4. Sérgio Sousa (LA Antarte)
  5. Leonel Coutinho (LA Anterte)
  6. Manuel Carodos (Team Tavira)

Classificação Sub-23:
  1. Ivo Oliveira (Liberty Seguros-Carglass)
  2. Fábio Mansilhas (Moreira congelados - Feira-KTM)
  3. Paulo Silva (Liberty Seguros-Carglass)




sábado, 29 de agosto de 2015

Veloso continua lider

Na sequência de uma fuga, Roldan cumpriu os 166 quilómetros da terceira etapa da prova brasileira, disputada sexta-feira entre Valença e Rio das Flores, em 4:58.51 horas, impondo-se num 'sprint' restrito com os seus cinco companheiros de escapada. Os brasileiros Emerson Santos e Felipe Marques foram segundo e terceiro, respetivamente.

“Foi um começo muito duro, mas consegui sair na fuga logo depois da primeira montanha, em torno do km 14. Mantive o ritmo durante toda a prova e não fui mais alcançado pelo pelotão. No “sprint” final os dois atletas da UFF estavam marcando a mim e ao italiano mas imprimi ainda mais velocidade e arranquei para a vitória. Estou muito contente por ter vencido mais uma vez no Tour do Rio”, festejou o atleta que está competindo no Tour do Rio pela terceira vez e venceu a etapa de Angra em 2013.
Gustavo Veloso chegou no pelotão principal, na 12ª posição, a 49 segundos do vencedor, tal como os colegas Raúl Alarcón, Rui Vinhas e Delio Fernández.

Na geral, o corredor galego mantém uma vantagem de 2.49 segundos sobre o brasileiro Alex Diniz (Carrefour Funvic), enquanto Alarcón é o terceiro, com mais um segundo.

A quarta etapa liga hoje Valença a Teresópolis e tem chegada em alto, após 153 quilómetros de percurso.

Indisposição trava ambições de Rúben Guerreiro

A última etapa da Volta a França do Futuro, hoje disputada entre Saint-Michel-de-Maurienne e Les Bittières-Les Sybelles, foi madrasta para Rúben Guerreiro, que, indisposto, não conseguiu segurar o lugar no top 10, caindo para o 16.º posto. O espanhol Marc Soler venceu a corrida e o russo Matvei Mamykin triunfou na tirada. 

"O Rúben acordou indisposto. Na primeira subida descolou e o Rui Carvalho ficou com ele. Estiveram quase a reentrar no grupo da frente, mas não conseguiram. No final da etapa foi assistido pelo médico da seleção e pelo médico da organização, que, por precaução, decidiram encaminhá-lo para hospital para despistar uma possível sequela da queda de ontem”, contou o selecionador nacional, José Poeira. 

O problema de saúde atirou Rúben Guerreiro para o 31.º lugar da etapa, a 16m46s do russo Matvei Mamykin, fazendo-o descer para a 16.ª posição da geral, a 19m19s do vencedor, o espanhol Marc Soler, ciclista dos quadros da Movistar. 

A última etapa foi animada pelo colombiano Sebastián Henao, corredor da formação WorldTour Sky, que atacou na primeira das quatro subidas da jornada. A movimentação daquele que, à partida para o Tour do Futuro, era apontado como o grande candidato ao triunfo desmembrou completamente o pelotão. O colombiano seguiu isolado cerca de 80 quilómetros, mas foi alcançado na escalada final. 

Os corredores que lutavam pelas posições cimeiras na geral correram de forma mais cerebral, marcando-se mutuamente e inibindo-se de ataques pelos quais poderiam pagar caro. Foi neste registo que, nas últimas rampas, ficaram três homens na dianteira. O russo Matvei Mamykin triunfou, relegando o australiano Jack Haig para o segundo lugar, com o mesmo tempo, e o camisola amarela, Marc Soler, para o terceiro posto na etapa, a 12 segundos. Todos os portugueses chegaram ao fim. Além do 31.º lugar de Guerreiro, há a registar o 38.º de Luís Gomes, a 21m05s, o 40.º de Rui Carvalho, a 21m47s, 61.º de Nuno Bico, a 28m09s, o 76.º de César Martingil e o 77.º de João Rodrigues, ambos a 31m35s. 

Na geral, Soler venceu com 1m09s de vantagem sobre Jack Haig e com 2m50s relativamente ao russo Matvei Mamykin, segundo e terceiro, respetivamente. Rúben Guerreiro foi 16.º, a 19m19s, Rui Carvalho foi 26.º, a 36m33s, Nuno Bico foi 40.º, a 56m10s, João Rodrigues foi 41.º, a 56m43s, Luís Gomes foi 59.º, a 1h15m44s, e César Martingil foi 76.º, a 1h36m38s. 

Apesar dos problemas que afetaram a equipa na última etapa, a Seleção Nacional/Liberty Seguros concluiu a competição como nona melhor entre as 21 equipas que iniciaram a prova.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Rúben Guerreiro sobe à 10.ª posição da geral

O português Rúben Guerreiro subiu hoje ao 10.º posto da geral da Volta a França do Futuro, graças ao 13.º lugar na sexta etapa, 126 quilómetros, entre Bourg-Saint-Maurice e Saint-Michel-de-Marienne, nos Alpes, palco de um triunfo em solitário do francês Elie Gesbert. A Seleção Nacional/Liberty Seguros ocupa a 7.ª posição na geral coletiva. 

Apesar do bom resultado desportivo, a jornada de Rúben Guerreiro ficou marcada por uma queda, no quilómetro final, sem grandes consequências físicas. Por esse motivo, o português foi o 13.º a cruzar a meta, embora lhe tenha sido atribuído o tempo do décimo na tirada. 

Elie Gesbert, que partiu com um atraso superior a 16 minutos para o camisola amarela, teve liberdade para atacar e fez grande parte da tirada em solitário, pois atacou na primeira das duas subidas, no col de la Madeleine. Teve um grande êxito individual, mas deixou o chefe de fila, Guillaume Martin, segundo da geral no início da jornada, desprotegido e à mercê dos ataques dos rivais. 

Com Gesbert já em fuga, a primeira seleção fez-se na subida de categoria especial do col de la Madeleine, onde o grupo de favoritos ficou muito restrito. Na descida e na fase plana até à escalada do col de Beau Plan, não houve entendimento e o grupo voltou a engordar, embora a última escalada, a 10 quilómetros da meta, tenha deixado a nu a força de uns e a fragilidade de outros. 

O mais consistente foi o espanhol Marc Soler, que deixou para trás toda a concorrência, chegou perto de Gesbert, sendo o segundo na etapa, a 40s, e vestindo a camisola amarela. Apesar de pertencer aos quadros da poderosa Movistar, Marc Soler está a surpreender todo o pelotão, uma vez que, nas duas últimas épocas, nunca esteve perto dos melhores nas etapas de alta montanha de todas as corridas em que participou. O terceiro na etapa foi o belga Laurens de Plus, a 42s. Rúben Guerreiro foi o 13.º a cortar o risco, a 2m26s. 

Apesar das dificuldades da corrida, todos os portugueses continuam em prova, após mais uma jornada com muitas desistências. Rui Carvalho foi 24.º, a 6m17s, João Rodrigues foi 39.º, a 15m42, Nuno Bico foi 45.º, a 18m37s, Luís Gomes foi 54.º, a 21m13s, e César Martingil foi 64.º, a 25m36s. 

Na geral, Marc Soler arrebatou a camisola amarela ao austríaco Gregor Mühlberger, que hoje saiu do top 10, dispondo de 1m01s sobre o belga Laurens de Plus e de 1m21s relativamente ao australiano Jack Haig, segundo e terceiro, respetivamente. Rúben Guerreiro é décimo, a 2m45s do espanhol e apenas a 1m24s do pódio. Rui Carvalho, que ainda é sub-23 de segundo ano, tem subido na geral de dia para dia e é já 25.º, a 14m58s. Seguem-se João Rodrigues, 37.º, a 25m20s, Nuno Bico, 41.º, a 28m13s, Luís Gomes, 68.º, a 54m51s, e César Martingil, 84.º, a 1h05m15s. 

A Seleção Nacional/Liberty Seguros está a ter um desempenho coletivo muito consistente. Hoje foi a quinta equipa, ocupando a sétima posição na geral coletiva, entre as 21 equipas presentes. 

“A queda do Rúben, já depois de passadas as maiores dificuldades da etapa, mostra que, até ao último metro tudo pode acontecer. Amanhã vamos trabalhar para continuar a subir na classificação geral”, afirma José Poeira. 

A Volta a França do Futuro termina neste sábado com mais uma demolidora jornada nos Alpes. Os corredores vão partir de Saint-Michel-de-Maurienne e vão chegar, depois de percorridos 93,5 quilómetros, a Les Sybelles, topo de uma subida de primeira categoria com 9,5 quilómetros de extensão e 7 por cento de inclinação média. Antes desta escalada, o pelotão vai ainda trepar o col du Molard (17,9 quilómetros a 5,7 por cento), o col de la Croix de Fer (7 quilómetros a 8 por cento) e Lacets de Montvemier (3,1 quilómetros a 9 por cento).

W52 Quinta da Lixa dominadora no Tour do Rio

Gustavo Veloso não mostrou ficar abalado com a perda do primeiro lugar na primeira etapa do Tour do Rio de Janeiro, e na segunda etapa alcançou a vitória com larga vantagem (1 minuto e 48 segundos) sobre o segundo classificado, o brasileiro Alex Diniz da equipa Carrefour Sonvic Soul. Raul Alarcon, também da equipa portuguesa fechou o pódio. 

Gustavo Veloso é agora o líder da geral e da classificação por pontos. 

"Foi uma etapa muito dura. Logo de início fomos para o ataque, ficamos num grupo pequeno e o Sevilla teve muito trabalho. E quando eu vi o momento arranquei e segui sozinho, fui abrindo pouco a pouco os segundos. Toda equipa fez um grande trabalho e conseguimos chegar na frente" disse Veloso, feliz por vestir a camisa amarela de líder por tempo da competição.

"Vestir a camisa amarela é bom, ficou contente. Venho há dois anos sendo vice aqui no Tour do Rio, e vestir essa camisa amarela é um dia para comemorar" afirmou o espanhol.

Classificação Geral:

1 Gustavo VELOSO ESP W52 4:20:56
2 Alex DINIZ CORREIA BRA FUN +1:48
3 Raul ALARCON GARCIA ESP W52 +1:48
4 Kleber DA SILVA RAMOS BRA FUN +1:48
5 Rui VINHAS POR W52 +1:48
6 Delio FERNANDEZ CRUZ ESP W52 +1:48
7 William CHIARELLO BRA +3:24
8 Juan Carlos ROJAS VILLEGAS CRC CRC +3:24
9 Joaquim SILVA POR W52 +3:24
10 Juan Pablo SUAREZ SUAREZ COL EPM +3:24

Rúben Guerreiro nono no alto de La Rosière

Rúben Guerreiro foi hoje o nono classificado na quinta etapa da Volta a França do Futuro, uma duríssima jornada alpina, que o gaulês Guillaume Martin venceu, beneficiando de um erro no percurso do austríaco Gregor Muhlberger, que, apesar disso, é o novo líder. O português subiu mais 16 lugares, sendo agora o 14.º da geral. Seleção Nacional/Liberty Seguros ascendeu ao 6.º lugar por equipas. 

Os 103,1 quilómetros que ligaram Megève a La Rosière foram palco de uma jornada eletrizante, com ataques desde o início, o que ainda endureceu mais uma viagem já de si dificílima, com uma contagem de montanha de segunda categoria e três de primeira, a última destas coincidente com a meta. 

As seleções de França e da Colômbia foram as mais ativas no lançamento de homens para a frente da corrida, mas os gauleses foram os mais eficazes. Depois de perderem um dos escapados, Jérémy Maison, que teve de desistir no decurso da etapa, devido uma queda, os franceses viram Guillaume Martin assumir, a solo, a frente de corrida a cerca de 35 quilómetros do final. 

Guillaume Martin entrou na derradeira subida, de 16 quilómetros, com 2m30s de vantagem sobre o grupo dos fugitivos, de onde saltaram Gregor Muhlberger e o italiano Simone Petilli. O austríaco, estagiário e colega de equipa de José Mendes na Bora-Argon 18, revelou-se mais forte e aproximou-se decisivamente do Martin, só que um engano no percurso, nas últimas centenas de metros, afastou-o da vitória. Muhlberger seria segundo, a 6s do francês. Vindo de trás, o espanhol Marc Soler, corredor da Movistar, foi o terceiro, a 39s. 

Os principais favoritos preferiram não ir ao choque na primeira jornada de alta montanha, reservando-se no que restou do pelotão. Foi lá que permaneceu o chefe de fila da Seleção Nacional/Liberty Seguros, Rúben Guerreiro. O português cortou a meta na nona posição, a 1m25s do vencedor. 

Rui Carvalho foi o segundo melhor português, na 33.ª posição, a 9m05s, seguindo-se Nuno Bico, 36.º, a 10m36s, João Rodrigues, 38.º, com o mesmo tempo, Luís Gomes, 78.º, a 27m00s, e César Martingil, 95.º, a 29m20s. O desempenho global valeu à Seleção Nacional/Liberty Seguros o sexto lugar coletivo na etapa, ocupando o mesmo posto na geral por equipas, entre 21 seleções participantes. 

A luta pelos primeiros lugares permanece em aberto. O novo comandante, o austríaco Gregor Muhlberger dispõe de 3 segundos de vantagem sobre Guillaume Martin e de 36 relativamente a Marc Soler, que são os mais directos perseguidores. Rúben Guerreiro mantém a progressão na tabela, sendo 14.º, a 1m35s do camisola amarela e a 4 segundos da entrada no top 10, primeiro objetivo para esta corrida. 

“O Rúben Guerreiro esteve bem e correu com cabeça, manteve-se junto dos principais candidatos, sem ir ao choque. Houve seleções que atacaram muito, mas também deixaram energia na estrada. A Volta a França do Futuro é uma prova por etapas, há que recuperar dia a dia para na última jornada fazermos as contas”, afirma o selecionador nacional, José Poeira. 

Rui Carvalho melhorou 17 posições, passando para o 32.º lugar, a 9m57s, Nuno Bico é 33.º, a 10m52, João Rodrigues é 34.º, a 10m54s, Luís Gomes é 78.º, a 34m54s, e César Martingil é 94.º, a 40m55s. 

As duas etapas que faltam para o fim da Volta a França do Futuro continuam a trilhar as estradas dos Alpes. A sexta tirada, a disputar nesta sexta-feira, terá 126 quilómetros, ligando Bourg-Saint-Maurice a Saint-Michel-de-Maurienne. A viagem contempla a subida de categoria especial do col de la Madeleine (24,8 quilómetros de extensão com inclinação média de 6,1 por cento) e a escalada de primeira categoria do col de Beau Plan (10,4 quilómetros a 6,7 por cento). Esta montanha estará separada da meta por uma descida de 10,2 quilómetros.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O ciclista espanhol Óscar Sevilla, da Epm-Une, é o líder da Volta ao Rio de Janeiro em bicicleta, depois de vencer a primeira etapa, beneficiando da desclassificação de Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), que até foi o primeiro a passar na linha de meta, mas com um sprint irregular na opinião dos comissários. 

Depois de sentir o gosto da vitória e perder o título, Veloso lamentou o ocorrido, mas mostrou optimismo, dizendo que ainda tem muito campeonato pela frente.

"Às vezes acontece. Assim é o ciclismo e temos que cumprir com o que é determinado. Melhor que não fui desclassificado e ainda tenho mais quatro dias para recuperar a liderança" disse Veloso, fazendo questão de destacar que não agiu de má fé e que apenas se confundiu durante o percurso com uma sinalização.

Sevilla lidera assim a corrida brasileira, com quatro segundos de vantagem sobre Veloso.

Samuel Caldeira e Rui Vinhas, ambos da W52-Quinta da Lixa, foram os primeiros ciclistas portugueses a cruzar a meta, 51 segundos depois do vencedor. No entanto, Joaquim Silva é o melhor na classificação geral, ocupando a 5.ª posição, a 59 segundos de Sevilla.


quarta-feira, 26 de agosto de 2015



José Gonçalves esteve a um passo de poder levantar os braços como vencedor final da quarta etapa da Vuelta, ao atacar a cerca de 500 metros para a linha de chegada, mantendo-se na linha da frente até pouco menos de 70 metros para o risco, sendo ultrapassado, apenas pelos ciclistas mais rápidos do pelotão em chegadas em alto, como o caso de Alejandro Valverde, vencedor de etapa, à frente de Peter Sagan.

No grupo dos dez melhores estavam lá todos os melhores, até mesmo Joaquim Rodriguez ficou atrás do homem da Caja Rural, talvez por isso, o resultado alcançado pelo barcelense tenha um valor elevado, primeiro pela sua ousadia em atacar, na procura do triunfo de etapa, e depois por conseguir, apesar de tudo, manter-se na discussão da etapa até final.

Mas se Gonçalves esteve excelente, também André Cardoso se manteve no grupo restrito dos trinta melhores, tal como Nelson Oliveira. Mas para o gondomarense, este resultado evidencia que o homem de Gondomar, será um caso sério quando as etapas forem mesmo a seu jeito, com a chegaga das montanhas asturianas. Temos, os portugueses, razões mais que suficientes para seguir através da televisão os feitos dos nossos ciclistas e apreciarmos com mais atenção o papel de cada um deles na corrida, a função que cada um exerce na corrida, e começarmos a compreender que temos os seis que lá estão nos estão a dar muitas alegrias.

Na frente da corrida, continua o colombiano Estevan Chavez, e é bom compreendermos que, a Vuelta proporciona excelentes oportunidades a ciclistas que estão na corrida bem mais libertos de responsabilidades que, no Tour, talvez por isso, os interlocutores possam ser outros, ou pelo menos, ficarmos a conhecer novos nomes da hierarquia internacional, muitas vezes escondidos e tapados pelos grandes nomes.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Martingil 15º na terceira etapa da volta a França do futuro

O português César Martingil foi hoje o 15.º classificado na terceira etapa da Volta a França do Futuro, uma ligação de 137 quilómetros, entre Champagnole e Tournus, ganha pelo dinamarquês Søren Kragh Andersen. Rúben Guerreiro segue como melhor luso na geral, na véspera do início da montanha. 

A última oportunidade para os roladores e para os sprinters favoreceu os primeiros, pois, mais uma vez, deu-se uma escapada com sucesso, inviabilizando uma discussão em pelotão compacto. Depois de anulada a fuga mais persistente da etapa, sucederam-se os ataques, até que, a cerca de 10 quilómetros do final, saiu do pelotão um grupo de cinco corredores. 

Apesar de a diferença nunca ter chegado sequer aos 30 segundos, o quinteto não foi alcançado pelo pelotão. Triunfou o primeiro camisola amarela da prova, Søren Kragh Andersen, que deixou os restantes lugares no pódio para o holandês Mathieu van der Poel e para o alemão Johannes Weber, segundo e terceiro, respetivamente. 

O corredor mais rápido da Seleção Nacional/Liberty Seguros, César Martingil, voltou a imiscuir-se no sprint do pelotão, sendo o 15.º classificado da etapa. Toda a restante equipa chegou também integrada no grupo principal, a 7 segundos dos fugitivos. João Rodrigues foi 21.º, Rúben Guerreiro terminou em 55.º, Rui Carvalho chegou em 70.º, Nuno Matos ocupou o 80.º posto e Luís Gomes cortou a meta no 94.º lugar. 

O suíço Tom Bohli manteve o comando da geral individual, tendo como adversários mais próximos o chileno José Luis Rodríguez, a 9 segundos, e o espanhol Imanol Estévez, a 13. Rúben Guerreiro continua como melhor português, no 56.º lugar, a 1m58s do primeiro. Luís Gomes é 61.º, a 2m00s, Nuno Bico é 74.º, a 2m04s, João Rodrigues é 79.º, a 2m06s, enquanto César Martingil e Rui Carvalho estão a 2m15s da liderança, sendo 91.º e 92.º, respetivamente. 

“A primeira metade da Volta decorreu como tínhamos previsto, sem perdas de tempo significativas para os favoritos e com o mínimo desgaste possível. A etapa de hoje foi muito rápida, mas a nossa equipa esteve bem, já que as sensações dos corredores portugueses têm melhorado de dia para dia. Veremos se, a partir de amanhã, conseguimos confirmar o bom momento de forma”, diz o selecionador nacional, José Poeira, aludindo às quatro etapas de montanha que faltam para o final da competição. 

A quarta etapa, a disputar amanhã, ao longo de 146,7 quilómetros, entre Annemasse e Cluses, é uma espécie de aperitivo para as dificuldades da reta final da Volta a França do Futuro. Nos últimos 40 quilómetros da tirada os corredores irão subir duas vertentes do col de Chântillon-sur-Cluses. Na primeira terão pela frente uma escalada de 5,4 quilómetros com inclinação média de 5 por cento. A última subida tem 9 quilómetros e uma pendente média de 5 por cento, estando a contagem de montanha, de segunda categoria, colocada a 13 quilómetros da meta.

Pedaladas atrás da lente #12


Não é o Marquês....mas é bonito de se ver...

W52 participa no Tour do Rio

Depois dos circuitos por terras lusas, atravessamos o atlântico para competir no Brasil. Será no Tour do Rio, que decorre entre os dias 26 a 30 de Agosto.

O pelotão é reduzido, com cerca de 90 ciclistas inscritos, que irão percorrer os 800 km durante 4 dias. Será uma prova que também servirá de preparação para a competição de ciclismo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que decorrerão já em 2016.    

Apresentamos a equipa que vai entrar em competição.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Mais um dia de circuitos... em dose dupla

No circuito da Moita, o vencedor foio campeão do Mundo e da Europa de pista em júniores, Ivo Oliveira (Liberty Seguros - Carglass), seguido por José Fernandes da Anicolor e do seu irmão gémeo Rui Oliveira, também da Liberty Seguros - Carglass. Bruno Sancho e Leonel Coutinho completaram o top5 da etapa.

No circuito de Nafarros, a vitória foi para Vicente Garcia de Mateos do Louletano Ray Just Energy, seguido por Rafael Silva da Efapel. A Rádio Popular Boavista venceu colectivamente. 

Rúben Guerreiro melhor luso na geral

César Martingil, 20.º classificado, voltou a ser o melhor português na segunda etapa da Volta a França do Futuro, a mais extensa da prova, com 193,5 quilómetros, que ligaram Avallon a Arbois, com vitória do dinamarquês Mads Pedersen. Rúben Guerreiro, 56.º, continua a ser o melhor luso na geral, que é agora liderada pelo suíço Tom Bohli.

Apesar de deter a camisola amarela à partida, a Dinamarca, tal como na véspera, optou pelo ataque e não pela defesa, mandando Mads Pedersen para a fuga do dia, formada por sete corredores. A escapada teve mais de 5 minutos de vantagem, mas pareceu condenada, quando, a 30 quilómetros do final, a diferença rondava o minuto e meio. Por essa altura, o pelotão estava partido em várias partes. Quando se deu o reagrupamento, o ritmo baixou no pelotão e os escapados voltaram a sorrir.

A tirada acabou por ser discutida entre os sete ciclistas, excelentes roladores, que estiveram cerca de 180 quilómetros em fuga. Mads Pedersen foi o mais veloz, diante do estoniano Aksel Nommela e do chileno Jose Luis Rodriguez, segundo e terceiro, respetivamente. O pelotão demorou mais 1m43s a cumprir a viagem. A Seleção Nacional/Liberty Seguros colocou todos os corredores no grande grupo.

César Martingil foi 20.º, João Rodrigues ocupou o 36.º lugar, Rúben Guerreiro chegou na 39.ª posição, Rui Carvalho ficou no 48.º posto, Nuno Bico cortou a meta em 59.º e Luís Gomes fechou a representação nacional com o 98.º lugar.

Apesar de comemorarem o segundo triunfo em três de corrida, os dinamarqueses deixaram a camisola amarela saltar do corpo de Søren Kragh Andersen para o dorso do suíço Tom Bohli, que esteve hoje na fuga do dia e foi o quarto a cortar a meta. Os fugitivos tomaram de assalto os primeiros postos. O chileno José Luis Rodrígues é o segundo, a 9s, e o espanhol Imanol Estévez é o terceiro, a 13s.

Rúben Guerreiro subiu cinco posições, sendo agora o 56.º, a 1m58s, Luís Gomes é 63.º, a 2m00s, Nuno Bico é 76.º, a 2m04s, João Rodrigues é 81.º, a 2m06s, César Martingil é 93.º e Rui Carvalho 94.º, ambos a 2m15s.

“A etapa correu-se com vento forte. A cerca de 50 quilómetros da chegada deu-se uma sucessão de quedas e o pelotão partiu-se em vários grupos. O César Martingil ficou no primeiro grupo e a maior parte da equipa ficou no segundo. Ajudámos na perseguição e contribuímos para o reagrupamento do pelotão. Passou mais um dia dentro dos nossos objetivos de não ceder tempo para os favoritos e de não gastar demasiada energia que será necessária nas etapas de montanha”, explicou o selecionador nacional, José Poeira.
A terceira etapa, a disputar nesta terça-feira, ao longo de 137 quilómetros, entre Champagnole e Tournus, é a última oportunidade para os roladores e para os velocistas, antecedendo a chegada das dificuldades montanhosas, marcada para quarta-feira.

Vicenzo Nibali "expulso" da Vuelta 2015...



Muito se tem falado sobre a decisão do colégio de comissários em expulsar Vicenzo Nibali da Vuelta logo à 2ª etapa... Sobre isso falarei mais tarde!

domingo, 23 de agosto de 2015

Mais um domingo com circuitos...

Luís Fernandes (W52 ) foi o vencedor do Circuito da Malveira, competição que se realizou hoje na região saloia, depois de grande indefinição quanto à sua realização. A prova acabaria por realizar-se, mas a sua divulgação foi tardia o que se fez notar, no reduzido público presente.

Fernandes foi o primeiro de um grupo de quatro ciclustas que se isolou e cortou a meta á frente do pelotão.

Classificação :

1º Luis Fernandees ( w52)

2º Moisés Duenas ( Louletano)

3º Ricardo Mestre ( Tavira)

4º Alberto Gallego ( RP – Boavista)

Nas provas de pista os venecdores foram os seguintes:

Eliminação – Rafael Reis ( Tavira)

50 voltas – Leonel Coutinho ( La Aluminios – Antarte )

Amanhã realizam-se os circuitos de Nafarros ( 16.00 h.) e da Moita ( 17.00 h.).

César Martingil melhor luso na Volta a França do futuro

César Martingil foi o 27.º classificado e melhor português na primeira etapa da Volta a França do Futuro, uma viagem de 160,5 quilómetros, entre Chablis e Toucy, ganha pelo alemão Jonas Koch. Rúben Guerreiro continua a ser o melhor luso na geral, comandada pelo dinamarquês Søren Kragh Andersen. 

A Dinamarca entendeu que a melhor estratégia era não defender a camisola amarela de Søren Kragh Andersen, consentindo a fuga de Jonas Koch, que chegou a ter mais de 11 minutos de vantagem. O pelotão só acordou nos últimos 30 quilómetros, quando o ataque de quatro franceses provocou uma aceleração do grupo principal, que quase impedia o germânico de triunfar. 

Apesar da aproximação do grande grupo, Jonas Koch venceu em solitário, deixando o pelotão a 14 segundos. O segundo classificado, a 11 segundos, foi o dinamarquês Mads Würtz Schmidt e o terceiro foi o italiano Simone Consonni, primeiro do pelotão, no qual chegaram integrados todos os portugueses. 

César Martingil foi 27.º, seguindo-se Rúben Guerreiro (38.º), Luís Gomes (53.º), Nuno Bico (55.º), Rui Carvalho (57.º) e João Rodrigues (64.º). 

Søren Kragh Andersen manteve a camisola amarela. O italiano Gianni Moscon é o segundo, a 1 segundo, e o colombiano Sebastian Henao é o terceiro, a 4 segundos. Rúben Guerreiro conserva o estatuto de melhor português, subindo a 61.º, a 22 segundos. Luís Gomes é 69.º, a 24s, Nuno Bico é 83.º, a 28s, João Rodrigues é 90.º, a 30s, César Martingil é 105.º e Rui Carvalho é106.º, ambos a 39s. 

“A primeira etapa em linha é sempre complicada, mas passámo-la bem. A equipa esteve sempre bem colocada, estando na frente mesmo quando se deram algumas ‘bordures’. Até às últimas quatro etapas, as mais montanhosas, o importante é não ter azares e não perder tempo”, frisa o selecionador nacional, José Poeira. 

Os roladores vão continuar a jogar em casa na segunda etapa, a disputar na segunda-feira, num traçado de 193,5 quilómetros, ligando Avallon a Arbois.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Ainda relativamente à etapa inaugural da vuelta...

A organização da Vuelta anunciou que a etapa de amanhã será neutralizada.... Aqui ficam mais umas amostras do que espera os ciclistas. 




Afinal nas "grandes voltas" também acontecem coisas...


Onde estavam os organizadores da vuelta 2015, quando escolheram este troço de "passeio" junto à praia, que está literalmente coberto de areia e tem pouco mais de 3 metros de largura, para fazer um contra relógio por equipas, na abertura da vuelta?

Serão 4 km que os ciclistas terão pela frente, onde tudo farão certamente para... evitar caírem!

Veremos se até amanhã encontram alguma alternativa...

Manuel Cardoso regressa aos triunfos no primeiro circuito do ano

Foto: Blog Cycling & Thoughts
Manuel Cardoso ( Tavira) foi o vencedor do Circuito de S.Bernardo ( Alcobaça), triunfo conquistado num sprint maciço, à frente de Pedro Paulinho ( LA – Antarte) , que na semana passada tinha sido primeiro no Prémio Anicolor, precisamente á frente de Cardoso.

A prova foi presenciada por muito publico, com várias fugas ao longo do traçado, sendo a mais duradoura a que juntou, Luis Fernandes, Joaquim Silva e António Carvalho ( W52) e ainda Rafael Silva da Efapel. A escapada viria a ser anulada a quatro voltas do final, por iniciativa do equipa do Paredes . Foi pois em pelotão compacto que o triunfo se veio a disputar. Desta feita, Manuel Cardoso levou a melhor sobre Paulinho, classificando-se nos lugares imediatos , Bruno Sancho ( Mortágua), César Fonte ( RP-Boavista) e Vicente de Mateo ( Louletano).

A volta mais ráida foi conquistada por Manuel Cardoso e o Prémio da ontanha por Rafael Silva. Coletivamente foi a Liberty Seguros a vencedora.

Resultados:

1º Manuel Cardoso (Por) Team Tavira
2º Pedro Paulinho (Por) LA Alumínios-Antarte
3º Bruno Sancho (Por) Anicolor
4º César Fonte (Por) Rádio Popular-Boavista
5º Vicente de Mateos (Esp) Louletano-Ray Just Energy
6º Rui Oliveira (Por) Liberty Seguros-Carglass
7º Ivo Oliveira (Por) Liberty Seguros-Carglass
8º Amaro Antunes (Por) LA Alumínios-Antarte
9º Rafael Reis (Por) Team Tavira
10º Luís Mendonça (Por) Concello de Porriño-Abanca

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Promessas lusas competem na volta a França do futuro

A Seleção Nacional/Liberty Seguros compete, de 22 a 29 de agosto, na Volta a França do Futuro, a mais importante prova por etapas para sub-23 do calendário internacional. 

O selecionador nacional, José Poeira, escolheu seis corredores para representarem Portugal numa corrida em que os lusos têm pergaminhos a defender, pois Rui Costa foi segundo em 2008 e Joaquim Silva foi oitavo há um ano. Os convocados são César Martingil e Luís Gomes (Liberty Seguros/Carglass), João Rodrigues (Team Tavira), Nuno Bico (Rádio Popular-Boavista), Rúben Guerreiro (Axeon) e Rui Carvalho (Anicolor). 

“A Volta a França do Futuro é uma corrida difícil, pelo percurso e pela qualidade do pelotão, do qual fazem parte os melhores sub-23 do mundo. É, por isso, uma oportunidade para os corredores portugueses medirem forças a um nível superior. Apesar das dificuldades que podemos antever, acredito que a nossa equipa tem qualidade para aspirar a um lugar entre os dez melhores da classificação geral”, afirma José Poeira. 

A corrida terá um prólogo, em formato de contrarrelógio individual, e sete etapas em linha. As primeiras três etapas, essencialmente planas, estão adaptadas aos corredores mais rápidos, mas, a este nível, costumam reservar surpresas, com o pelotão, por vezes, a partir-se devido à alta velocidade. São jornadas de grande tensão, em que os ciclistas têm de esforçar-se permanentemente por uma boa colocação. 

Nas últimas quatro etapas os trepadores já terão uma palavra a dizer. A quinta e a sétima tiradas têm mesmo final em alto. Os Alpes deverão decidir os primeiros lugares da classificação final, numa prova que irá atravessar algumas das montanhas míticas do Tour. 

Etapas:
 
Prólogo: Tonnerre – Tonnerre, 3,5 km (C/R) 
1.ª Etapa: Chablis – Toucy, 160,5 km 
2.ª Etapa: Avallon – Arbois, 193,5 km 
3.ª Etapa: Champagnole – Tournus, 137 km 
4.ª Etapa: Annemasse – Cluses, 146,7 km 
5.ª Etapa: Megève - La Rosière/Montvalezan, 103,1 km 
6.ª Etapa: Bourg-Saint Maurice – Saint-Michel-de-Maurienne, 128,9 km 
7.ª Etapa: Saint-Michel-de-Maurienne – Les Bottières/Les Sybelles, 93,5 km

domingo, 16 de agosto de 2015

Diego Rubio e Rui Carvalho coroados em Águeda



O espanhol Diego Rubio (Efapel), em elite, e o luso Rui Carvalho (Anicolor), em sub-23, sagraram-se hoje vencedores da Taça de Portugal Liberty Seguros, depois de disputado, em Águeda, o Grande Prémio Anicolor, ganho por Pedro Paulinho (LA Alumínios-Antarte). 

Os 165 quilómetros que, neste domingo, fecharam as contas da Taça acabaram numa discussão ao sprint, na qual Pedro Paulinho foi o mais veloz, ao fim de 3h58m40s de prova. Manuel Cardoso (Team Tavira) foi o segundo classificado e Vicente García de Mateos (Louletano-Ray Just Energy) fechou o pódio. 

Diego Rubio e César Fonte (Rádio Popular-Boavista), que abordaram o Grande Prémio Anicolor com aspirações de vencer a Taça, concluíram a corrida entre os melhores. O português cortou o risco à frente, no sexto posto, mas o 12.º lugar do espanhol valeu-lhe a conquista do Troféu. O terceiro na geral foi Vicente García de Mateos. 

O melhor sub-23 no Grande Prémio Anicolor foi Luís Gomes (Liberty Seguros/Carglass), nono da geral. Seguiram-se os colegas de equipa César Martingil e Rui Oliveira, 10.º e 11.º respetivamente. Oliveira foi o melhor sub-23 de primeiro ano. Nas gerais da categoria mais jovem, Rui Carvalho sagrou-se vencedor da Taça de Portugal Liberty Seguros de Sub-23 e João Maio (Anicolor) conquistou a Taça entre os sub-23 de primeiro ano. 

A Liberty Seguros/Carglass impôs-se coletivamente na prova deste domingo, mas foi a Efapel que venceu a classificação por equipas absoluta da edição de 2015 da Taça de Portugal. Entre as formações de clube o triunfo na Taça pertenceu à Anicolor. 


(em actualização)

Jóni Brandão de saída?

Joni Brandão admite que gostaria de correr no estrangeiro e integrar uma equipa do World Tour. De caminho, lamenta que haja colegas de profissão mal pagos - e a recibos verdes.

Está longe, muito longe, de ser um desconhecido no pelotão português - afinal, já foi segundo e quarto na Volta e apenas com 23 anos reclamou para si o título de campeão nacional. Lá fora merece atenções redobradas e as portas da emigração parecem escancarar-se. Mas quem é Joni Brandão, o melhor português da Grandíssima, o único que este ano verdadeiramente incomodou os espanhóis Gustavo Veloso, Delio Fernandez e Alejandro Marque?

Aos 25 anos, o ciclista de Travanca (Santa Maria da Feira) está ciente do talento que todos lhe reconhecem mas também do lugar que ocupa na equipa Efapel. O líder, sabe-o bem, é Marque, apesar de na última edição da Volta a Portugal se ter superiorizado ao galego (foram segundo e terceiro, respetivamente).

"Eu já sabia que o Marque ia ser o número um e ele já tinha ganho a Volta", explica Joni ao DN, apesar de frisar que as suas características "não são as mesmas" que as do colega de equipa. "As possibilidades dele são no contrarrelógio e as minhas na montanha", prossegue o atleta que, a nível interno, até já fez mais que outros casos de sucesso precoce.

sábado, 15 de agosto de 2015

Filipe Cardoso vence em Mortágua e Efapel reforça liderança da taça de Portugal

Filipe Cardoso ganhou esta tarde a 4ª e penúltima prova da taça de Portugal, disputada em Mortágua.

O ciclista de São João de Ver, ganhou isolado ao fim dos 144 km, com 55 segundos de vantagem sobre Hugo Sancho da LA Aluminios Antarte e do terceiro classificado Joaquim Silva da W52 - Quinta da lixa. 

O ciclista da Efapel, juntou ao triunfo final a vitória nas metas volantes e nos prémios de montanha. 

Quanto ás conta da taça de Portugal, o ainda líder Diego Rubio da Efapel, reforçou a liderança, ao terminar em 8º lugar, enquanto que o mais directo adversário César Fonte (Rádio Popular Boavista) terminou em 10º lugar.

No escalão Sub-23, Rui Carvalho da Anicolor,reforçou a liderança e João Maio também da equipa de Mortágua mantêm a liderança dos Sub-23 de primeiro ano. 

Tudo se irá decidir amanhã, na última prova da taça de Portugal, o Grande Prémio Anicolor.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Excelente trabalho feito pela Bola TV no dia de descanso da Volta a Portugal

Grande Prémio Anicolor - Final da Taça de Portugal



No próximo domingo terá lugar o Grande Prémio Anicolor, em Águeda, coincidente com o final da taça de Portugal em Ciclismo.

Serão 5 voltas a um circuito de 33 km na região de Águeda, com um total de 165 km, que irão decidir o vencedor da taça de Portugal 2015. Recorde-se que Diego Rubio (Efapel) e César Fonte (Rádio Popular Boavista) ocupam o primeiro e segundo lugar da classificação, respectivamente. 

A prova terá 5 prémios de montanha em Barrô e 5 metas volantes localidade de Fermentelos. 

São 152 os inscritos que irão estar à partida em Águeda pelas 14.30 e chegada por volta das 18.00 horas.

Lista de inscritos

15º Grande Prémio Ciclismo Mortágua - 4ª prova da taça de Portugal



Depois da volta a Portugal, o ciclismo está de regresso ás terras lusas, com uma jornada de ciclismo dupla já este fim de semana.

No sábado, corre-se o 15º Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua (penúltima prova a contar para a taça de Portugal). Será uma prova a ser disputada em modo circuito, com 3 voltas a uma circuito na região de Mortágua, perfazendo um total de 144 km. O inicio será pelas 12.00 horas e o final da prova será por volta das 15.30 horas.

A prova terá três contagens de montanha, todas na localidade de Felgueira, sendo que a última das quais a apenas 11 km da meta, o que poderá ser decisiva para o resultado final.

Também serão três as metas volantes, que serão coincidentes com a linha de meta em Mortágua.



Serão 156 os atletas que alinharam à partida, entre equipas continentais e de clube (escalão Sub-23) de Portugal e Espanha. 


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

11 passos para adoptar um ciclista (visão feminina das coisas...)

Vou transcrever um artigo na íntegra, do blog Maria Capaz, que resume em 11 passos a perspectiva feminina, de um relacionamento onde o homem é "ciclista". 

A autora foi Marta Elias, e mesmo não sabendo se o marido é ou não "ciclista", dou desde já os meus parabéns pela genialidade da escrita. 

Adoptar um ciclista não é fácil. Aliás, é um processo bastante complexo e que exige copiosas doses de paciência, abnegação, tolerância e boa vontade.
Aqui ficam os 11 passos necessários para completar a adopção, a par com as fases que vais atravessar até à conclusão do processo.
Aviso: Não aconselhado a pessoas controladoras ou com problemas nervosos. Aliás, se pretende avançar com o processo, convém encontrar um bom dealer que lhe garanta generosas doses de marijuana ou tranquilizantes.
Passo 1 – A Decisão
Tudo começa uma bela manhã, quando ele se cruza com um amigo que vai de bicicleta e comenta distraidamente que não anda de bicicleta há anos. Lembra que o Pedro tem andado e resolve combinar uma volta para o dia seguinte.
– Tu até ficas feliz, ele está a ficar com aquela barriguinha típica dos entas e mexer-se só pode fazer-lhe bem. Não, não queres ir, mas simpatizas com a ideia. Tranquilo.
Passo 2 – O Arranque
No domingo ele veste uma t-shirt e uns calções, calça uns ténis e lá vai ele. Regressa ao fim de uma hora, extasiado. Afinal ainda tem jeito, até ganhou ao Pedro numa subida e ele anda a treinar há algum tempo.
No domingo seguinte vão outra vez. E no outro. E no outro. E de repente, as manhãs de domingo estão reservadas à bicicleta.
– Tu continuas tranquila, faz-lhe bem, desanuvia da semana e, ao fim ao cabo, também não perturba a paz familiar, antes pelo contrário.
Passo 3 – A Escalada
Os passeios de domingo evoluem gradualmente de uma bastante aceitável duração de uma hora… para uma hora e meia. Poucas semanas decorridas e nada que dure menos de três horas o satisfaz. Começa a chegar a casa já em cima da hora do almoço, às vezes um bocadinho depois.
– Tu não achas muita piada.
Passo 4 – O Dia L 
O dia em que ele compra uns calções de licra.
t-shirt ainda aguenta, mas os calções são uma necessidade primária. Sem aquela fralda que lhes vem acoplada, o rabo fica desfeito, sem a licra fica todo assado.
É apenas uma questão de semanas, poucas semanas. Sem saberes como nem porquê, de repente o teu marido anda na rua de maillot, com um capacete em forma de supositório, óculos semi transparentes amarelados, calçado com umas chuteiras que soam como sapatos de salto alto e de luvas sem dedos, à la estrela de rock dos anos 80.
– Percebes que a coisa está a tomar proporções preocupantes e não gostas, mas ainda não tens a noção do que aí vem.
Passo 5 – A Primeira Prova
A primeira prova envolve treino, treino e mais treino. Os sábados passam a integrar, a par com os domingos, o calendário do atleta.
De repente:
Tens uma festa e ele não quer ir porque tem de se levantar cedo no dia seguinte. O motivo é:
a) Para trabalhar
b) Para te ir comprar um presente
c) Para levar o puto ao futebol
d) Para ir andar de bicicleta – tem de treinar.
Tens um jantar e ele está a cair do tripé, porque:
a) Passou o dia a trabalhar
b) Passou o dia a procurar um presente para ti
c) Passou o dia no parque com os miúdos.
d) Esteve a andar de bicileta – tem de treinar.
Queres falar sobre a relação. Não consegues, porque:
a) Ele está a trabalhar.
b) Foi à missa.
c) Está a escolher um presente para ti na internet.
d) Está a falar sobre bicicletas com os amigos – faz parte do treino.
Deitam-se juntos. Não se passa nada. Ele está exausto, porque:
a) Teve um dia de trabalho lixado.
b) Salvou sozinho todos os alunos da creche dos filhos de um incêndio de grandes proporções
c) Comprou-te 50 quilos de presentes e acartou-os escada acima pelos nove andares do prédio.
d) Esteve a andar de bicicleta – tem de treinar.
– Tu respondes d) a todas as perguntas:
ESTÁS TRAMADA.
Passo 6 – Assumir o Vício
Feita a primeira prova com excelentes resultados, a energia dele toma novo impulso. Treina mais, sempre que pode, e inscreve-se em todas as provas que encontra em Portugal. Em casa, ou mesmo fora dela, assiste a provas de ciclismo internacionais pela TV ou internet, algumas relatadas por um francês que fala mal português.
Escolhem um filme para verem juntos e, no final do genérico de abertura, percebes que ele tem não um, mas ambos os olhos na sua APP do grupo das bicicletas onde compara percursos, resultados, batimentos, watts e tempos.
Revistas da especialidade aparecem em cena.
– Nesta fase tu racionalizas. Avalias constantemente se queres mesmo avançar com o processo. Estás dividida entre o apoio que sentes ser teu dever dar-lhe e a vontade de fazeres uma pira onde ele se imole mais a porra da tralha que já ocupa 88% das áreas comuns da vossa casa. Tu tentas, oh se tentas, mas ele dificulta-te a adopção. Aliás, parece não querer mesmo ser adoptado. Desconfias que ele também é um bocado autista. Ou surdo.
Passo 7 – O Vicio Cada Vez Pior. Uma Bike Nova
Claro que tão célere evolução só podia ir parar a mais uma necessidade – uma bicicleta melhor. Mais noites e noites afogado na internet a comparar preços, materiais, rendimentos, tamanhos.
– Tu já passaste a fase das dúvidas. Agora já sabes que não queres adoptá-lo. Aliás, o que tu queres mesmo é que ele se mude, mais a televisão, o tablet, os sacos, biberões, collants e a porcaria da garagem inteira para o raio que o parta.
Passo 8 – A Alta Competição
As provas passam de locais a regionais, de regionais a nacionais. De uma manhã passam a um dia, de um dia passam a um fim-de-semana. Do BTT passa para a estrada – outra bicicleta. Mais e melhores licras, mais e melhores luvas, mais e melhores calções. Ceninhas para proteger os pés, ceninhas para proteger o pescoço, mangas de tirar e pôr.
Tens mais licra em casa que a turma toda do Fame.
A conversa das bikes dá-te náuseas. Percebes que vai continuar em ambas as modalidades. Falas em divórcio, apresentas os teus motivos, choras um bocadinho. Ele compreende. E tem pena. E abraça-te.
Passo 9 – O Peso
A contagem de calorias entra a sério na ordem do dia e ele começa a perder peso. Sente-se bem, tem mais rendimento. Vive obcecado com hidratos, lípidos, proteínas e quantidades de cada.
Fazes um jantar light, ele levanta-se e vai cozinhar uma massa. Entram-te em casa ingredientes como quinoa, que nenhum de vocês sabe como cozinhar e sabe a trampa, cereais integrais e muesli de todos os tipos. As proteínas acumulam-se em potes de uma tonelada no chão da despensa. Há barritas e saquetas com gel em todas as divisões.
Tu e os amigos gozam com ele, a magreza fica-lhe mal. Tem as marcas da camisola, dos calções, das luvas, das meias e do capacete pintadas a sol na pele branca. Está ridículo e não se importa.
Mas tu sim.
Halibut surge na bancada da casa de banho para ficar. Já não vias Halibut desde que tinhas de o espalhar no rabo dos teus filhos. Não tarda nada está a pedir-te que o espalhes no dele.
Começas a recear o dia em que vais encontrá-lo na depilação.
– Talvez estejam naquelas encruzilhadas que afastam os casais. Talvez esteja na hora de ir cada um para seu lado. Amigo não empata amigo, se ele quer aquela vida, óptimo, ele que vá em frente, também não queres que ele seja infeliz. Falas com ele. Ele compreende e fica triste. Pede-te que esperes um bocadinho.
Os treinos intensificam-se, vem aí a mais dura prova.
Passo 10 – A Prova Rainha
De repente, o desafio entra noutra dimensão: mais de 1.000 km de bicicleta. Portugal de uma ponta à outra por montes e vales, uma semana inteira em etapas a pedalar.
Mais treinos, mais dias inteiros fora de casa. Fins-de-semana completos. Desconfias que, podias ir fazer uma viagem ou alugar um quarto lá em casa, que ele nem dá por isso.
– Já o odeias. Já odeias os amigos todos dele e nem os conheces. Já odeias a licra toda que enche o estendal e mais os frutos secos e as barras e a balança e as perguntas “viste o meu capacete?”, “viste as minhas luvas pretas?”, “sabes do meu impermeável?” e mais a novidade do PT/ nutricionista que agora completa o cenário. Já odeias tudo e só te apetece furar os pneus da porcaria das bicicletas e parti-las aos bocadinhos e dar-lhas a comer ao jantar. Com massa.
Percebes que estás mesmo no teu limite. Sentes-te enganada, afinal não foi aquele o produto que compraste.
Decides que esperas, mas quando aquilo acabar têm de ter a conversa.
Passo 11 – A Adopção
E lá vem a prova. Partem de Bragança.
Sabias que ias estar preocupada e ficas mesmo. Afinal trata-se de uma prova muito exigente e ele não é nenhum miúdo.
Ele está nervoso e tu condescendes – já que chegaram até aqui, claro que vais estar a torcer por ele. A claque familiar une-se, é lógico que vão estar lá para o abraçar.
Mas com o que não contavas era com o que viria a seguir: o entusiasmo com que segues cada etapa em directo pela internet; o alívio que sentes no final de cada dia; a ansiedade com que analisas as classificações; a vontade de chorar quando o vês, finalmente, a cruzar a meta.
O orgulho. O orgulho desmedido naquilo que ele conseguiu fazer, no resultado extraordinário da classificação final, na razão que ele tem em sentir-se um super-homem. Valeu a pena.
Percebes que talvez parte da tua resistência tenha vindo do ciúme.
Percebes que gostas dele e que o amor e o casamento têm de ser elásticos para que o caminho de cada um continue a encaixar-se num projecto comum.
E compreendes que é desta fibra que são feitos os vencedores. Que é a persistência, a abnegação, o espírito de sacrifício e um certo autismo que separam os que conseguem dos que desistem.
E recordas todas as vezes em que ele te apoiou, em que te deu força, em que segurou a montanha sozinho, em que foi o teu porto seguro.
E percebes que ele não vai parar, mas tu também não queres que ele pare. Queres estar lá com ele, a torcer por ele, pedalada após pedalada, semana após semana, até um dia ele decidir parar. Porque quis parar.
Porque na vida que escolheram há espaço para os dois. E porque afinal sempre adoptaste um ciclista.
Desde que ele não compre mais nada.

Artigo no blog Maria Capaz

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Chris Froome anunciou esta segunda-feira, via Twitter, que vai participar na Volta a Espanha em bicicleta. 

O ciclista britânico venceu há semanas a Volta a França pela segunda vez na carreira e deverá agora apontar ao primeiro triunfo na Vuelta, que decorre de 22 de agosto a 13 de setembro. 

Froome, recorde-se, foi segundo na Volta a Espanha em 2014, apenas atrás do espanhol Alberto Contador, que não vai participar na edição deste ano. 

Para além de Chris Froome, já estão confirmados na Vuelta nomes como Nairo Quintana, Vincenzo Nibali, Fabio Aru e Alejandro Valverde.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Teremos de volta o FCP ao ciclismo nacional?


João Cabreira publicou recentemente uma foto, ao lado do presidente do Futebol Clube do Porto, onde colocou a seguinte legenda:

Amigos a preparar a época 2016 de ciclismo com este Sr. novidades em breve ...

Estamos todos à espera....

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Prémios de cada ciclista na Volta a Portugal

Top10:


Total de prémios durante a prova:



César Martingil em destaque no campeonato da Europa de Sub-23

O português César Martingil foi hoje o 22.º classificado na prova de fundo para sub-23 do Campeonato da Europa de Estrada, disputada em Tartu, Estónia, com triunfo do eslovaco Erik Baska. 

A corrida de 161,2 quilómetros disputou-se a alta velocidade e com um ritmo intenso, não dando hipótese a todos aqueles que tentaram distanciar-se do pelotão. Foi um grande e compacto grupo que discutiu a corrida. Erik Baska foi o mais rápido, diante do russo Mamyr Stash e do belga Kenneth van Rooy, segundo e terceiro, respetivamente. 

Dois portugueses resistiram à velocidade e às quedas que marcaram a prova, concluindo o Europeu no pelotão principal. César Martingil chegou na 22.ª posição e Gaspar Gonçalves foi o 41.º. Luís Gomes acabou no 75.º lugar, a 3m50s. Rui Carvalho foi o 99.º, a 10m20s, enquanto José Neves não chegou ao fim. 

A prova de fundo para juniores, com 124 quilómetros, também se disputou hoje, como campeão nacional, André Carvalho, a ser o melhor luso, no 21.º lugar, a 4 segundos do vencedor, o polaco Alan Banaszek, que bateu ao sprint o belga Stan Dewulf e o holandês Dennis van der Horst, segundo e terceiro, respetivamente. João Almeida foi 57.º, a 17 segundos, e Daniel Viegas 113.º, a 16m17s. Marcelo Salvador e Tiago Antunes desistiram. 

“O desempenho, tanto em juniores como em sub-23, foi globalmente positivo. Em corridas de grande exigência técnica e física, devido à alta velocidade, os corredores que eram as nossas principais apostas estiveram na dianteira e, nas discussões ao sprint, deram o máximo para alcançarem as melhores posições possíveis”, afirma o selecionador nacional, José Poeira.

Gustavo Veloso e Maluccelli festejam em Lisboa


Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa) confirmou hoje, em Lisboa, a conquista da segunda camisola amarela consecutiva na Volta a Portugal. Na derradeira etapa, ganha ao sprint por Matteo Maluccelli (Team Idea 2010 ASD), ao cabo de 132,5 quilómetros, entre Vila Franca de Xira e Lisboa, o galego teve uma viagem sossegada, chegando integrado no pelotão. 

Como se tornou hábito, a última tirada da corrida só teve parte do percurso em competição. Começou em registo de festa e de passeio, com os ciclistas a posarem para os fotógrafos e a celebrarem os sucessos conseguidos nas dez anteriores jornadas. Só faltou o espumante, que a organização decidiu não abrir, protestando contra aquilo que considera uma cobertura mediática aquém do merecido. 

Findo o período de celebração sobre rodas, começaram as tentativas de fuga. Ricardo Vilela (Caja Rural-Seguros RGA), Georg Loef (Team Stuttgart), Stef Van Zummeren (Veranda's Willems) e Daniel Westmattelmann (Team Kuota-Lotto) saíram do pelotão com 60 quilómetros percorridos. O quarteto ainda entrou adiantado na cidade de Lisboa, mas não resistiu ao circuito no coração da capital. 

Na chegada ao sprint, a Team Idea 2010 ASD dominou, tendo Matteo Maluccelli conseguido a segunda vitória da carreira, diante do colega de equipa Davide Vigano. O terceiro foi Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA). 

Na geral, Gustavo Veloso acabou a 77.ª Volta a Portugal Liberty Seguros com 2m13s de vantagem sobre Joni Brandão em com 2m20s para Alejandro Marque, os dois corredores da Efapel que comletaram o pódio. 

A W52-Quinta da Lixa apresentou-se num patamar acima das demais equipas, mostrando desde cedo que a vitória não lhe fugiria, dado que os seus líderes ganharam tempo em todos os terrenos, incluindo naqueles que, teoricamente, seriam a "praia" dos adversários. 

A equipa de Sobrado venceu individual e coletivamente, ganhou quatro etapas e viu Gustavo Veloso a triunfar também nas classificações por pontos e do combinado. As restantes 16 equipas tiveram de dividir entre elas as restantes 7 etapas e as camisolas da montanha, conseguida por Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte), e da juventude, que segue na bagagem do russo Aleksey Rybalkin (Lokosphinx). 

Classificações:

10.ª Etapa: Vila Franca de Xira - Lisboa, 132,5 km 
1.º Matteo Maluccelli (Team Idea 2010 ASD), 3h33m27s (Média: 37,245 km/h) 
2.º David Vigano (Team Idea 2010 ASD), mt 
3.º Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA), mt 
4.º Manuel Cardoso (Team Tavira), mt 
5.º Pedro Paulinho (LA Alumínios-Antarte), mt 
6.º Filipe Cardoso (Efapel), mt 
7.º Albert Torres (Team Ecuador), mt 
8.º Vicente García de Mateos (Louletano-Ray Just Energy), mt 
9.º Samuel Caldeira (Team Tavira), mt 
10.º Marco Tizza (Team Idea 2010 ASD), mt 

Geral Individual:

1.º Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), 40h00m39s 
2.º Joni Brandão (Efapel), a 2m12s 
3.º Alejandro Marque (Efapel), a 2m19s 
4.º Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa), a 2m57s 
5.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 2m58s 
6.º António Carvalho (W52-Quinta da Lixa), a 3m20s 
7.º Sérgio Sousa (LA Alumínios-Antarte), a 3m45s 
8.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), a 4m32s 
9.º Hernâni Broco (LA Alumínios-Antarte), a 4m33s 
10.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), a 5m27s

sábado, 8 de agosto de 2015

Gaspar Gonçalves 18.º no Europeu de contrarrelógio



O sub-23 Gaspar Gonçalves, 18.º classificado, assinou hoje o melhor resultado da Seleção Nacional/Liberty Seguros nas provas de contrarrelógio do Campeonato da Europa de Estrada, que decorre em Tartu, Estónia, até domingo. 

O ciclista natural de Lamego, vice-campeão nacional de contrarrelógio na categoria de sub-23, cumpriu o exercício individual de 31,5 quilómetros, em 39m58s, o que lhe valeu a 18.ª posição, a 1m25s do holandês Steven Lammertink, corredor da equipa WorldTour Lotto NL-Jumbo, que se sagrou campeão europeu com um registo de 38m32s. O segundo classificado foi o ucraniano Zmorka Marlen, a 4 segundos, tendo o alemão Maximilian Schachamann fechado o pódio, a 16 segundos do vencedor. 

O segundo representante luso no contrarrelógio para sub-23 do Campeonato da Europa foi o campeão nacional da especialidade, José Neves, que terminou no 30.º lugar, a 2m10s do primeiro classificado. Os dois sub-23 portugueses terminaram na primeira metade da classificação, com Gaspar Gonçalves a conseguir um posto no primeiro terço da tabela. 

“Por vezes, participamos nestas competições para lutar pelas medalhas. Noutras ocasiões participamos para tentar o melhor resultado possível, mas sobretudo para preparar os corredores para que no futuro possam discutir as primeiras posições. Foi este o caso. Alinhámos com dois sub-23 de segundo ano, ainda com margem de progressão. Num percurso que não se adaptava totalmente às suas caraterísticas, por ser demasiado rolante, defenderam-se bem e tiveram uma prestação encorajadora para o futuro”, afirma o selecionador nacional, José Poeira. 

Os juniores João Almeida e Daniel Viegas também correram hoje a prova de contrarrelógio. No caso da categoria mais jovem, exercício individual teve 18,4 quilómetros, uma distância que João Almeida cobriu em 24m14s, o que lhe valeu o 38.º lugar, a 1m12S do vencedor, o russo Nikolai Ilichev, que completou a corrida em 23m02s, menos 2 segundos do que o norueguês Tobias Foss e menos 9 segundos do que o alemão Max Singer, que completaram o pódio. Daniel Viegas foi 58.º, a 1m56s. 

As provas de fundo iniciam-se neste sábado. A Seleção Nacional/Liberty Seguros estará representada por Daniela Reis na corrida de fundo para sub-23 femininas, uma competição de 124 quilómetros, com tiro de partida às 13h00.

Volta a Portugal - 8ª Etapa (Guarda - Castelo Branco)

O catalão Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA) ganhou hoje ao sprint a oitava etapa da Volta a Portugal, que ligou Guarda a Castelo Branco, ao longo de 180,2 quilómetros. 



O corredor que, quando representava a OFM-Quinta da Lixa, se notabilizou em Portugal como trepador, surpreendeu os velocistas e ganhou uma das poucas etapas para sprinters desta Volta. O segundo classificado foi Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa) e o terceiro foi David Vigano (Team Idea 2010 ASD). 

Gustavo Veloso manteve a camisola amarela, num dia em que os seus colegas de equipa na W52-Quinta da Lixa puderam meter "folga", dado que a tirada foi de "descanso ativo" na luta pela geral, sendo aproveitada apenas para a discussão da vitória na etapa. O galego mantém 14 segundos de vantagem sobre Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa) e 57 segundos relativamente a Joni Brandão (Efapel). 

Alberto Gallego e César Fonte (Rádio Popular-Boavista), David De La Fuente (Efapel), Fabricio Ferrari (Caja Rural-Seguros RGA) e Georg Loex (Team Stuttgart) saíram do pelotão ao quilómetro 18, tentando contrariar o favoritismo dos velocistas, mas o Team Tavira, na frente do pelotão ao longo de quase toda a corrida, deu pouca margem de manobra a estes aventureiros, que viram o esforço gorado com a anulação da fuga, a 6 quilómetros do fim. 

O esforço dos tavirenses não foi compensado pelo sprinter da equipa, Manuel Cardoso, que não conseguiu melhor do que a 18.ª posição, depois de a equipa ter ficado depauperada e sem capacidade de colocar o sprinter para a chegada. 

Se nada mudou em termos de geral individual, a tirada de hoje também não mexeu nas restantes classificações. Gustavo Veloso é o primeiro por pontos e no combinado, Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte) é o melhor trepador e Aleksey Rybalkin (Lokosphinx) encabeça a tabela da juventude. A W52-Quinta da Lixa lidera coletivamente. 

As últimas decisões da 77.ª Volta a Portugal estão guardadas para o contrarrelógio de 34,2 quilómetros, a disputar neste sábado, entre a Praia de Pedrógão e Leiria. Gustavo Veloso é favorito para manter a camisola amarela e para vencer o "crono", mas falta saber se Alejandro Marque (Efapel) será capaz de corrigir o mau desempenho do prólogo, de modo a discutir a etapa e a entrada no pódio, e se o jovem Rafael Reis (Team Tavira) consegue bater o azar que o tem perseguido para lutar pelos postos cimeiros no exercício individual. 

Classificações:

8.ª etapa: Guarda - Castelo Branco, 180,2 km

1.º Eduard Prades (Caja Rural-Seguros RGA), 4h09m44s (Média: 43,294 km/h) 
2.º Samuel Caldeira (W52-Quinta da Lixa), mt 
3.º David Vigano (Team Idea 2010 ASD), mt 
4.º Coen Vermeltfoort (Join's-De Rijke), mt 
5.º Albert Torres (Team Ecuador), mt 
6.º Rafael Silva (Efapel), mt 
7.º Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), mt 
8.º Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa), mt 
9.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), mt 
10.º Vicente García de Mateos (Louletano-Ray Just Energy), mt 

Geral Individual:

1.º Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), 35h46m22s 
2.º Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa), a 14s 
3.º Joni Brandão (Efapel), a 57s 
4.º Alejandro Marque (Efapel), a 1m28s 
5.º António Carvalho (W52-Quinta da Lixa), a 1m51s 
6.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 2m11s 
7.º Sérgio Sousa (LA Alumínios-Antarte), a 2m27s 
8.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), mt 
9.º Marcos García (Louletano-Ray Just Energy), a 2m36s 
10.º Hernâni Broco (LA Alumínios-Antarte), a 3m03s

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Volta a Portugal - Etapa 7 (Condeixa a Nova - Torre)

Os galegos da W52-Quinta da Lixa, Delio Fernández e Gustavo Veloso, por esta ordem, fizeram primeiro e segundo na sétima etapa da Volta a Portugal, que hoje terminou no alto da Torre, serra da Estrela.  

Os derradeiros 19,7 dos 171,3 quilómetros da viagem iniciada em Condeixa-a-Nova foram palco da tentativa dos adversários para derrotarem a W52-Quinta da Lixa, mas a mais galega das equipas portuguesas revelou-se um muro indestrutível. 

Joni Brandão (Efapel) atacou nas primeiras rampas da subida da Covilhã para a Torre. Levou na roda Vergílio Santos (Rádio Popular-Boavista) e Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte). O algarvio não teve pedalada e rapidamente ficou para trás. O boavisteiro esperou pela chegada à frente de corrida por Rui Sousa, que foi rebocado até lá por Célio Sousa. 

Joni Brandão, Vergílio Santos e Rui Sousa ficaram em frente de corrida até à passagem pelas Penhas da Saúde, altura em que Vergílio perdeu o contacto. No grupo perseguidor de 12 elementos seguiam seis homens da W52-Quinta da Lixa, com o trabalho de perseguição, ao longo de quase toda a escalada, a cargo do rolador Raul Alarcón. 

A vantagem dos fugitivos, que esteve perto dos 40 segundos, esfumou-se na segunda fase da subida, das Penhas para a Torre. Na longa reta da meta, Delio Fernández e Gustavo Veloso atacaram e ocuparam as duas primeiras posições da tirada. Joni Brandão ainda resistiu, acabando em terceiro, a 4 segundos. 

Gustavo Veloso mantém-se no comando da geral, tendo o colega de equipa Delio Fernández, no segndo posto, apenas a 14 segundos. O terceiro é Joni Brandão, a 57 segundos. É uma vantagem confortável, dado que o comandante é o melhor contrarrelogista e conta com o exercício individual do próximo sábado para estender as diferenças. 

Na etapa de hoje, antes da chegada à zona potencialmente decisiva da tirada e da Volta, juntaram-se, ao quilómetros 50, oito homens em cabeça de corrida: David Rodrigues (Rádio Popular-Boavista), Filipe Cardoso (Efapel), Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte), David Livramento (Team Tavira), Micael Isidoro (Louletano-Ray Just Energy), Heiner Parra e Antonio Molina (Caja Rural-Seguros RGA) e Kai Reus (Veranda's Willems). David Rodrigues, vítima de furo, não chegou a rodar 10 quilómetros na dianteira, sendo substituído na fuga, já na subida para o alto de Teixeira, por Tobias Knaup (Kuota-Lotto). A perseguição, sempre com elevada velocidade, foi movida pela W52-Quinta da Lixa, nunca deixando a escapada ganhar mais de um minuto. 


A postura da W52-Quinta da Lixa explica-se com a necessidade de desgastar os trepadores puros na fase plana da tirada, dado que os homens mais leves precisam de sofrer muito para acompanhar os roladores a velocidades mais altas. Os fugitivos foram os mais prejudicados com esta estratégia. Filipe Cardoso foi o mais persistente da iniciativa, continuando na frente de corrida na companhia do belga Christoph Prémont (Veranda's Willems), que saiu do pelotão na descida do alto de Teixeira. O duo resistiu até à entrada na Covilhã, já não tendo qualquer palavra a dizer na discussão da subida final. 

A tirada rainha da Volta não modificou qualquer classificação. Gustavo Veloso mantém-se no topo da geral individual e das classificações por pontos e do combinado. Bruno Silva (LA Alumínios-Antarte) garantiu a conquista da camisola dos trepadores, devendo "apenas" chegar a Lisboa, no domingo. O russo Aleksey Rybalkin (Lokosphinx) continua como melhor jovem e a W52-Quinta da Lixa cimentou a liderança coletiva. 

A oitava etapa da prova, a disputar nesta sexta-feira, espera-se de transição. Em condições normais seria uma tirada ótima para os fugitivos. Como a presente edição da corrida tem poucas oportunidades para os velocistas, as equipas com interesse numa chegada ao sprint deverão controlar os 180,2 quilómetros que separam a Guarda de Castelo Branco. 

Classificações:

7.ª etapa: Condeixa-a-Nova - Torre, 171,3 km (Média: 36,447 km/h)

1.º Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa), 4h42m00s 
2.º Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), mt 
3.º Joni Brandão (Efapel), a 4s 
4.º Marcos García (Louletano-Ray Just Energy), a 7s 
5.º Alejandro Marque (Efapel), a 10s 
6.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 14s 
7.º Sérgio Sousa (LA Alumínios-Antarte), a 19s 
8.º António Carvalho (W52-Quinta da Lixa), mt 
9.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), a 34s 
10.º Vergílio Santos (Rádio Popular-Boavista), a 48s 

Geral Individual:

1.º Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa), 31h36m38s 
2.º Delio Fernández (W52-Quinta da Lixa), a 14s 
3.º Joni Brandão (Efapel), a 57s 
4.º Alejandro Marque (Efapel), a 1m28s 
5.º António Carvalho (W52-Quinta da Lixa), a 1m51s 
6.º Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista), a 2m11s 
7.º Marcos García (Louletano-Ray Just Energy), a 2m20s 
8.º Sérgio Sousa (LA Alumínios-Antarte), a 2m27s 
9.º Daniel Silva (Rádio Popular-Boavista), mt 
10.º Hernâni Broco (LA Alumínios-Antarte), a 3m03s