segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

César Martingil vence a primeira prova do ano Sub-23

O ribatejano César Martingil (Liberty Seguros/Carglass) ganhou hoje, ao sprint, a Volta à Maia, primeira corrida pontuável para a Taça de Portugal de Sub-23,disputada ao longo de 148,6 quilómetros. 

O corredor da equipa de Oliveira de Azeméis respondeu da melhor forma ao trabalho dos colegas de equipa, que anularam a fuga de António Barradas (Maia), Emanuel Duarte (Sicasal/Constantinos/UDO) e Alejandro Rodríguez (Supermercados Froiz), uma iniciativa que animou grande parte da viagem. 

Foi um pelotão restrito a 30 corredores que lutou pela vitória. César Martingil foi o mais veloz, relegando Fábio Mansilhas (Anicolor) para o segundo lugar e Jorge Montenegro (CC Padronés/Aluminios Cortizo) para o terceiro posto. 

“Os fugitivos ficaram reduzidos a dois e tiveram de enfrentar muito vento. Mesmo assim, foi necessário a equipa pegar na corrida, com cerca de metade da prova disputada, para que houvesse uma chegada ao sprint. Eu e o Luís [Gomes] éramos as apostas para o final. O Luís acabou por fazer um excelente lançamento e eu pude vencer”, afirmou César Martingil no final da competição. 

A Anicolor venceu por equipas. Álvaro Ferreira (Goldwin/Team José Maria Nicolau) foi o melhor sub-23 de primeiro ano. Luís Mendonça (Sicasal/Constantinos/UDO) ganhou a classificação dos trepadores. 

A Taça de Portugal de Sub-23 terá mais duas etapas, nos dias 30 de abril e 1 de maio, na região de Aveiro.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Sub-23 estreiam-se já amanhã com a IV Volta à Maia

A IV Volta à Maia, que se disputa já amanhã, 28 de fevereiro, marca o arranque da edição de 2016 da Taça de Portugal de Sub-23. Ao contrário do que sucedeu nas épocas anteriores, os sub-23 terão um troféu próprio, a disputar sem terem a concorrência dos corredores de elite das equipas continentais. 

A prova deste domingo tem 148,6 quilómetros, com partida (11h00) e chegada (14h30) no centro da Maia, apresenta um traçado de constante sobe e desce, embora sem subidas muito pronunciadas. Os corredores vão completar três voltas a um circuito com passagem pela zona industrial da Maia, Guardeiras, Vilar do Pinheiro, Gilão, Fornelo, Carriça, Camposa, S. Miguel-o-Anjo, Travagem, Alto da Maia, Mosteiro de Águas Santas, Milheirós e Nogueira da Maia. 

Vão participar as equipas de clube portuguesas – ACDC Trofa, Anicolor, Goldwin/Team José Maria Nicolau, Liberty Seguros/Carglass, Maia, Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade e Sicasal/Constantinos/UDO -, equipas de clube galegas, a equipa continental sueca Bliz-Merida e podem inscrever-se os corredores sub-23 das equipas continentais portuguesas. 

A Taça de Portugal de Sub-23 terá mais duas provas, a disputar nos dias 30 de abril e 1 de maio, na região de Aveiro.




Boas noticias para Adriano Malori

O ciclista italiano Adriano Malori (Movistar) teve hoje alta ao recuperar satisfatoriamente do traumatismo cranioencefálico sofrido a 22 de janeiro, na sequência de uma queda durante o Tour de San Luis, na Argentina.

Depois do acidente, o ciclista da Movistar foi internado num hospital da província central argentina e sujeito a coma induzido, tendo sido transferido a 26 de janeiro para uma clínica especializada de Buenos Aires, a fim de ser submetido a exames médicos “mais precisos, com técnicas e instrumentos não disponíveis na clínica de San Luis”.

Adriano Malori foi posteriormente transferido para a Clínica Universitária de Navarra, a 16 de fevereiro, para continuar o seu tratamento. De acordo com o centro hospitalar, o paciente evoluiu “com resultados satisfatórios”, pelo que hoje teve alta.

O campeão italiano de contrarrelógio tem publicado fotos no Twitter, a mostrar a sua evolução e a agradecer o apoio dos adeptos.

Também hoje, Jonathan Castroviejo foi operado à fratura do cúbito do braço esquerdo, que sofreu ao chocar com um espetador após a última etapa da Volta ao Algarve, no domingo.

Os médicos estimam que o campeão espanhol de contrarrelógio, que chocou com um adepto quando descia para a zona das caravanas, após o final da quinta etapa, vá estar parado durante dois meses.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Filipe Cardoso desafia adeptos a serem ciclistas de elite por dois dias

O I Training Camp de Ciclismo, organizado por Filipe Cardoso, vai proporcionar aos adeptos uma experiência rara na pele de atletas de elite, com os participantes a serem convidados a tornarem-se ciclistas durante um fim de semana.

Filipe Cardoso (Efapel) é, muito provavelmente, o ciclista mais popular do pelotão nacional entre os adeptos da modalidade e a razão é simples: “Há muito tempo que tento, dentro do possível, estar ligado aos amantes da bicicleta, amigos, conhecidos e desconhecidos. Com o passar dos anos tenho recebido, através das redes sociais e pessoalmente, centenas de perguntas sobre as mais diversas áreas que influenciam o rendimento na bicicleta”.

Essas dúvidas de “atletas amadores de estrada e BTT, atletas profissionais, sub-23 ou simples ciclistas que andam de bicicleta ao domingo”, sobre treino, alimentação, suplementação, nutrição, a bicicleta e seus componentes, foram o embrião para o I Training Camp de Ciclismo, que se realiza sábado e domingo, no Clube de Vela de Viana do Castelo.

Durante dois dias, os 30 participantes – o corredor da Efapel teve de limitar o número de inscritos para poder dar a devida atenção a todos – vão viver “a experiência de serem atletas de elite, sem o stress da competição e com acesso a informação e equipamentos a que de outra forma não iam conseguir aceder.

“Vão aprender a treinar com mais qualidade seja qual for o seu objetivo, vão perceber a importância da parte médica e da experiencia na modalidade, aprender a ler os rótulos da suplementação e a comer antes, durante e depois do esforço. Vão sair dali com as noções-base para depois, em casa, serem atletas mais saudáveis e olharem para a bicicleta com mais interesse ainda”, explicou à agência Lusa o último vencedor de uma etapa da Volta a Portugal no alto da Senhora da Graça.

No plano desenhado para o fim de semana incluem-se duas manhãs para pedalar, nas quais Cardoso vai ser o guia e o responsável por controlar o ritmo do treino, enquanto as tardes serão dedicadas ao esclarecimento de dúvidas, partilha de experiências e a avaliação física dos participantes. “Será feita uma medição das “pregas” a todos, ficando todos a saber quantos quilinhos têm a mais”, brincou.

Para esta aventura, Filipe Cardoso conta com a ajuda de dois médicos, Benjamim Carvalho, um veterano nas lides velocipédicas, e o seu filho Bruno Carvalho, com os três a proporem-se a responder a questões tão diferentes como “Qual o propósito do treino específico, com intensidades, tempo e repetições predefinidas?” ou “Qual é a diferença entre andar cinco horas a conversar e fazer uma hora de treino específico?”.

“Temos mantido um contacto constante com os que já confirmaram a inscrição e vamos revelando aos poucos tudo aquilo que pretendemos. Mesmo assim acho que vão ficar surpreendidos com as condições e com o cuidado com que preparámos tudo e também quando partilhar os dados de frequência cardíaca, velocidades, potência de algumas etapas, nomeadamente da etapa da Volta a Portugal que ganhei na Senhora da Graça. Vão perceber que o ciclismo de alta competição é muito violento”, garantiu.

Mas nem tudo será sofrimento. “Na nossa perspetiva, desporto é equilíbrio, portanto sábado vamos também ter um bonito jantar em frente ao rio nas instalações do Clube de Vela com um enólogo meu amigo que nos vai trazer os vinhos e falar um bocadinho sobre cada garrafa que abrir”, completou.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

34ª da Volta ao Alentejo entre os dias 16 e 20 Março

A 34.ª edição da Volta ao Alentejo, hoje apresentada em Évora, vai disputar-se ao longo de 907,8 quilómetros, entre 16 e 20 de Março. 

A prova terá cinco etapas em linha e terá a participação de 22 equipas, oriundas de oito países. As equipas continentais e de clube portuguesas terão pela frente uma seleção nacional e nove equipas forasteiras. 

A prova arranca com a etapa rainha, ainda que seja a mais curta da competição. Os corredores vão cumprir 158 quilómetros, entre Portalegre e Castelo de Vide. Há quatro contagens de montanha - metade das subidas pontuáveis de toda a Volta - nos derradeiros 55 quilómetros da viagem. 

A segunda tirada, 206,2 quilómetros entre Monforte e Montemor-o-Novo, termina na rampa do castelo de Montemor, onde poderão fazer-se algumas diferenças de segundos, importantes para acertar a geral. 

Ao terceiro dia chega, em todo o esplendor, a planície alentejana, numa ligação, própria para roladores, de 186,6 quilómetros, entre Portel e Beja. 

A quarta etapa une Aljustrel a Grândola e terá 184,7 quilómetros, Os últimos 172,3 quilómetros serão disputados na quinta etapa, entre Santiago do Cacém e Évora, com a meta instalada na Praça do Giraldo.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Volta ao Algarve - Etapa 4 - São Brás Alportel - Tavira (194 km)


Milhares de pessoas assistiram hoje, em Tavira, à vitória do alemão Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) na quarta etapa da Volta ao Algarve, uma longa viagem de 194 quilómetros, que se iniciou em S. Brás de Alportel. Tony Martin (Etixx-QuickStep) continua no comando da classificação geral. 

A quinta vitória de Marcel Kittel na época de 2016 foi conseguida da forma que o germânico mais gosta, ao sprint. Numa longa reta, ascendente, ladeada por milhares de adeptos, Marcel Kittel impôs-se com autoridade, relegando o holandês Wouter Wippert (Cannondale) para o segundo lugar e o belga Jens Debusschere (Lotto Soudal) para o terceiro posto. Vítima de queda, a cerca de 40 quilómetros do final, André Greipel (Lotto Soudal) não pôde discutir a etapa. O melhor português foi Samuel Caldeira (W52-FC Porto), nono classificado.

Marcel Kittel prolongou o domínio alemão em Tavira, já que as últimas três vitórias de etapa na cidade do Gilão também pertenceram a corredores germânicos: André Greipel, em 2011, Gerald Ciolek, em 2012, e Tony Martin, em 2013. 

“Não tenho palavras para expressar o orgulho que sinto. As duas vitórias no Algarve foram muito boas. Hoje fizemos um excelente trabalho. Podemos estar super orgulhosos pela nossa prestação no Algarve. Vi o André [Greipel] cair, espero que esteja tudo bem”, afirmou Marcel Kittel. 

Desta feita Tony Martin não venceu, mas nem por isso deixou de ter motivos para celebrar. Subiu ao pódio para envergar a camisola amarela Cyclin’Portugal que levará no corpo, neste domingo, para a quinta e última etapa da Volta ao Algarve. O galês Geraint Thomas (Sky), dono da camisola azul Liberty Seguros, de melhor trepador, é o segundo classificado, apenas a 3 segundos, e é o mais forte candidato a conquistar a geral individual. 

"O final foi tranquilo. Cheguei relaxado, a nossa equipa conseguiu controlar tudo. Nos últimos 20 quilómetros, o pelotão estava bastante nervoso mas soubemos nos organizar e levar o Marcel [Kittel] à vitória. Amanhã sei que não será fácil. Tentarei manter-me com o [Geraint] Thomas e ver como me aguento. Tenho tido boas sensações mas só amanhã é que posso confirmar como realmente estou", declarou o líder. 

"Estou ansioso por amanhã. A equipa está forte, penso que vamos fazer um bom trabalho. É simpático da parte do [Tony] Martin considerar-me o favorito, ele que aqui já ganhou duas vezes. Não precisa de ser ganancioso e bem pode deixar-me ganhar amanhã. Espero ter boas pernas na subida final ao Malhão. Vou ver como me saio, mas diria que, em termos de confiança, numa escala de zero a dez, estou com dez", avançou Geraint Thomas.

Outro aspirante de peso ao amarelo da glória é o basco Ion Izagirre (Movistar), terceiro classificado, a 20 segundos. Tiago Machado (Katusha), sétimo classificado, a 59 segundos da liderança, é o melhor português. Seguem-se Nelson Oliveira (Movistar), 11.º, a 1m09s, e Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte), 14.º, a 1m33s. 

A Katusha comanda por equipas, Marcel Kittel enverga a camisola verde Turismo do Algarve, de líder por pontos, e o belga Tiesj Benoot (Lotto Soudal) parte a última ligação com a camisola branca Fundação do Desporto, símbolo de melhor jovem. 

A 42.ª Volta ao Algarve termina neste domingo com uma jornada que se adivinha de apoteose. Os corredores vão percorrer 169 quilómetros, entre Almodôvar e o alto do Malhão, em Loulé. A meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria. A tirada termina na segunda passagem pelo Malhão. Os derradeiros 50 quilómetros são de constante sobe e desce, prestando-se a ataques. 

Domingo será também dia de Algarve Granfondo, prova aberta a amadores, que tem início e final em Loulé. Vão participar 700 ciclistas, que terminarão a tempo de se deslocarem para o Malhão, engrossando a multidão esperada na mítica subida algarvia. Os dados estão lançados para uma imensa festa de ciclismo. 

Classificações: 

1. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep), 4h46m35s 
2. Wouter Wippert (Cannondale), mt 
3. Jens Debusschere (Lotto Soudal), mt 
4. Jonas van Genechten (IAM Cycling), mt 
5. José Joaquim Rojas (Movistar), mt 
6. Andrea Pasqualon (Roth Team), mt 
7. Phil Bauhaus (Bora-Argon 18), mt 
8. Dylan Groenewegen (Lotto NL-JUmbo), mt 
9. Samuel Caldeira (W52-FC Porto), mt 
10. Jasper Stuyven (Trek-Segafredo), mt 




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Cancelara vence... Martin lidera e Luis Leon Sanchez abandona

Os dois melhores contrarrelogistas do mundo da última década, Fabian Cancellara (Trek-Segafredo) e Tony Martin (Etixx-QuickStep), destacaram-se, hoje, na terceira etapa da Volta ao Algarve, um exercício individual de 18 quilómetros, em redor de Sagres. O suíço ganhou a etapa e o alemão assumiu o comando da classificação geral. O anterior líder, Luis León Sánchez (Astana), caiu e não terminou a etapa. 

Num percurso plano, os grandes especialistas deram cartas e proporcionaram uma tarde de emoções fortes. Fabian Cancellara foi o mais veloz, pedalando à média de 51,551 km/h, terminando o contrarrelógio em 20m57s. Tony Martin, que logrou o melhor registo na cronometragem intermédia, ao quilómetro 11,3, cedeu na segunda metade da prova, concluindo a etapa a 5 segundos do helvético. O britânico Geraint Thomas (Sky) manteve a regularidade ao longo de todo o percurso, sendo terceiro classificado, a 28 segundos de Cancellara. 

"Estou satisfeito com esta vitória, a maior alegria é vencer. Claro que bater o Tony Martin, assim como todos os outros, é importante. O vento estava muito forte. Antes de sair para um 'crono' há que considerar todos os aspetos técnicos e como vamos 'rolar'. Senti-me bem no aquecimento e fui atrás da vitória. Depois de tantos anos de ausência é bom regressar ao Algarve e voltar a casa com uma vitória. Este era o meu objetivo na Volta ao Algarve", declarou Fabian Cancellara, após a consagração no pódio. 

O espanhol Luis León Sánchez partiu com a camisola amarela Cyclin’Portugal, disposto a segurar a liderança. No ponto intermédio conseguiu o sexto tempo, mas, na zona de inversão de marcha a bicicleta derrapou, atirando o espanhol ao chão e impedindo a sua continuidade em prova. 

Tony Martin, que chegou extenuado ao final do contrarrelógio, sentando-se no chão após cortar a meta, viu o esforço recompensado. Não venceu a etapa, mas envergou a camisola amarela e é candidato a conquistar a Volta ao Algarve pela terceira vez na carreira, depois dos triunfos de 2011 e de 2013. O britânico Geraint Thomas (Sky), vencedor da Volta ao Algarve do ano passado, é o adversário mais direto, apenas a 3 segundos. O terceiro classificado é o basco Ion Izagirre (Movistar), a 20 segundos. 

"Vamos ver se a amarela é para manter, ainda falta duas etapas. Tendo esta camisola e vou tentar ficar com ela até ao fim. Conheço bem a última subida [Malhão, Loulé], já lá estivemos noutros e espero estar num dia bom. Vim para ganhar o contrarrelógio. Não estou satisfeito com o resultado mas sim com a minha prestação. Penso que o [Geraint] Thomas é favorito, pois é mais forte do que eu na montanha", considera Tony Martin. 

Nelson Oliveira foi o melhor luso na etapa, que terminou na quinta posição, a 37 segundos de Cancellara. Na geral continua a ser Tiago Machado (Katuhsa) o português em evidência, embora tenha baixado ao sétimo lugar, a 59 segundos do líder. Nelson Oliveira é 11.º, a 1m09s, e Amaro Antunes (LA Alumínios-Antarte) fecha o top 15, a 1m38s do primeiro. 

A luta pela camisola amarela Cyclin’Portugal promete ser acesa até domingo, com as bonificações das metas volantes e das chegadas e ainda com a subida ao alto do Malhão a prometerem espectáculo. 

Nas restantes classificações, nota para o excelente desempenho coletivo da Movistar, que hoje colocou quatro corredores nos sete primeiros, vencendo por equipas, um desempenho, todavia, insuficiente para impedir a liderança coletiva da Katusha. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) veste a camisola verde Turismo do Algarve, dos pontos, Geraint Thomas enverga a azul Liberty Seguros, da montanha, e o belga Tiesj Benoot (Lotto Soudal) é o dono da camisola branca Fundação do Desporto, que premeia o melhor jovem. 

A quarta etapa corre-se neste sábado, ao longo de 194 quilómetros, entre S. Brás de Alportel e Tavira. Prevê-se uma etapa com chegada ao sprint, onde se poderá assistir à reedição do duelo entre velocistas que marcou a etapa inaugural, em Albufeira. 

Classificação:

1.º Fabian Cancellara (Trek-Segafrado), 20m57s (Média: 51,551 km/h) 
2.º Tony Martin (Etixx-QuickStep), a 5s 
3.º Geraint Thomas (Sky), a 28s 
4.º Ion Izagirre (Movistar), a 37s 
5.º Nelson Oliveira (Movistar), mt 
6.º Jonathan Castroviejo (Movistar), mt 
7.º Alex Dowsett (Movistar), a 40s 
8.º Tony Gallopin (Lotto Soudal), a 51s 
9.º Victor Campanaerts (Lotto NL-JUmbo), mt 
10.º Ramunas Navardauskas (Cannondale), a 55s

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Volta ao Algarve - Etapa 2 - Lagoa - Alto da Fóia (em actualização)

Perto das 11 da manha, 189 ciclistas alinharam à partida para a 2ª etapa da volta ao Algarve. 198,6 km esperavam os atletas pela frente, numa etapa dura com muito sobe e desce e que levaria o pelotão ao ponto mais alto da Algarve - Alto da Fóia em Monchique.

3 metas volantes e 4 prémios de montanha, o último coincidente com a meta e de 1ª categoria, prometiam animar o dia. 



Ao contrário da etapa de ontem, o pelotão arrancou a toda a velocidade e muitas movimentações se verificaram logo desde o tiro de partira. Logo ao km 5, cinco ciclistas faltaram do pelotão e rapidamente tiveram a companhia de mais dois, formando assim a fuga do dia com 7 ciclistas: Oliver Naesen (IAM Cycling), Sean de Bie (Lotto Soudal), Gregory Rast (Trek-Segafredo), Jonatan Lastra (Caja Rural-Seguros RGA), Alberto Cecchin (Team Roth), Jonas Koch (Verva ActiveJet) e Ricardo Mestre (W52-FC Porto) . 

Numa posição intermédia seguia um homem Gazpron-Rusvelo, Artur Erchov, mas apesar do esforço nunca conseguiu juntar-se aos homens da dianteira.


A fuga nunca teve mais de 4 minutos e ao km 40 a Gazpron-Rusvelo, uma vez que não conseguiu colocar o homem na frente, acelera o pelotão e rapidamente a vantagem baixa para os 2 minutos.

Entretanto, fruto de uma queda colectiva no pelotão, Daniel Silva (Rádio Popular -Boavista) Pedro Paulinho (La - Antarte) e António Carvalho (W52 - FC Porto) abandonaram a corrida. Fruto dessa queda, o pelotão parte-se em dois e forma-se um "segundo" pelotão com 30 ciclistas, onde se destacava a SKY. 

Na frente a Gazpron.Rusvelo mantinha um ritmo forte e baixou a diferença para 1 minutos. 

A primeira meta volante do dia, ao km 59, no autódromo internacional do Algarve, o 1.º foi Jonatan Lastra (Caja Rural-Seguros RGA, 2.º Alberto Cecchin (Team Roth), 3.º Ricardo Mestre (W52-FCPorto). Ao bonificar um segundo, Ricardo Mestre era o virtual camisola amarela. 

Lá trás a Sky já estava no pelotão principal, no entanto muitos ciclistas ficaram para trás não conseguindo acompanhar o forte ritmo imposto. 

À entrada para a terceira hora de corrida, a Tinkoff assumea perseguição, natentativa de controlar a etapa para o seu líder Alberto Contador. A fuga manteve-se na ordem do 1.30 minutos de vantagem. 

Na segundo meta volante, em Vila do Bispo, Alberto Cecchim foi 1º, seguido-se por Gregory Rast e Ricardo Mestre. Já na terceira e última meta volante. Olivier Naesan foi o vencedor, seguido de Jonatan lastra e Ricardo Mestre. 

Com o passar dos km`s e a montanha a aparecer, apenas 3 homens ficaram na frente, e à passagem pelo 1º alto do dia, (3ª categoria), Olivier Naesan foi 1º, Sam de Bie 2º e Ricardo Mestre último a pontuar.

Com 50 km para a meta, 1,30 minutos era a vantagem da fuga para o pelotão comandado pela equipa de Contador.

No alto da Picoia, termina a aventura dos 3 homens que ainda se mantinham na frente. A armada da Tinkoff não dava hipóteses para haver surpresas. 

Com 4 horas de prova, a média de etapa situava-se nos 41 km/h. 

No Alto da Picota, 3,4 km a 8,1% de inclinação média, os sprinters já notavam grandes dificuldades em seguir o ritmo e Marcel Kittel rapidamente ficou para trás. O primeiro a atacar foi um homem IAM - Dries Devenyns. O ataque teve frutos e foi o primeiro a passar na contagem de montanha de 3ª categoria. David La Fuente foi o 2º e José Joaquim Rojas da Movistar foi o 3º a pontuar. 

A 15 km da meta, surge a penúltima dificuldade do dia,a subida para o alto da Pomba. O pelotão conseguiu alcançar o homem da IAM que seguia na frente e aborda a subida compacto. No entanto o forte vento que se fazia sentir, levava a que não ocorressem ataques. Alberto Contador foi o primeiro a passar no alto da contagem de 2ª categoria. O espanhol estava a correr para a etapa. Segundo foi Diego Rosa, seguido por Ilnur Kararim e por Ion Izagirre. O pelotão estava reduzido a 30 unidades. 

Entretanto sabe-se do abandono de Joaquim Rodriguez. 

A 11 km do final, nova queda envolvendo homens da Astana e Movistar. 

Na última ascensão do dia, a subida ao alto da Fóia, subida marcada pelo vento e frio, um quarteto se destacou: Zdenek Stybar (Etixx-QuickStep), Diego Rosa (Astana), Nelson Oliveira (Movistar) e Robert Gesink (Lotto NL-Jumbo), mas nunca com mais de 10 segundos. 

Os principais candidatos à vitória da etapa, marcavam-se entre si e ninguém queria tomar a iniciativa de atacar. A 500 metros do final o ritmo dispara onde se destaca o ataque dos portugueses Tiago Machado (Katusha) e Amaro Antunes (La-Antarte).

A vitória acabou por sorrir a Luis Leon Sanchez, seguindo-se Primoz Roglic e Ion Izagirre. Tiago Machado foi 5º a 5 segundos e Amaro Antunes o melhor das equipas lusas, no 7º lugar a 9 segundos.


A desilusão do dia acaba por ser Alberto Contador, que consegue apenas fechar na 21ª posição a 24 segundos.   

Classificação:

1. Luis León Sánchez (Astana), 5h08m25s
2. Geraint Thomas (Sky), a 1s
3. Primoz Roglic (Lotto NL-Jumbo), a 3s
4. Ion Izagirre (Movistar), mt
5. Tiago Machado (Katusha), a 5s

 Classificação completa

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Volta ao Algarva - 1ª Etapa - Lagos - Albufeira

Sob um céu nublado, mas com uma temperatura amena típica da região sul do pais por esta altura do ano, pelas 11 horas da manha, tem inicio a 42ª edição da Volta ao Algarve. 

O dia começou com a noticia de que Michael Kwiatkowsik não iria alinhar devida a estar doente. 

O pelotão arranca com um ritmo calmo e rapidamente surge o primeiro ataque do dia, com Kamil Gradek (Verva-Activejet) a dar o mote. Responderam ao ataque Domingos Gonçalves (Caja Rural) e Alexander Kolobnev (ciclista que esteve para abandonar a carreira esta época, mas que assinou pela Gazpron-Rusvelo) e foram assim precisos poucos quilómetros para se formar a fuga do dia. Com 20 km a fuga já  tinha uma vantagem de 4 minutos para o pelotão. 


Na primeira e única contagem de montanha do dia, o vencedor foi Kamil Gradek, assumindo assim a camisola azul para o dia de amanha. 


A vantagem da fuga foi sempre aumentando e na primeira hora de corrida já tinha 6.30 minutos. Quando os ciclistas da frente atingiram 8 minutos de vantagem, o pelotão começou a trabalhar nomeadamente com Lotto Saudal, Etixx-Quickstep e a portuguesa La Antarte tambémia passando pela frente. 

Em Silves, Kamil Gradek vence o sprint intermédio, seguido por Domingos Gonçalves. Nesta altura a fuga baixou para os 4.30 minutos. As equipas de André Greipel e Marcel kittel continuavam a trabalhar na frente.   

Já depois da zona de abastecimento, Kamil Gredek voltou a vencer o segundo sprint intermédio do dia. Com 50 km para a meta, a fuga tinha vantagem de 3.25 minutos. 

Na primeira passagem pela meta, coincidente com a 3ª meta volante do dia, Kamil Gredek fez o pleno e venceu novamente. A fuga levava 45 segundo de vantagem.  

Já dentro dos últimos 10 km e fruto da grande velocidade a que o pelotão corria, a fuga foi anulada. Também já dentro dos 10 km finais, ocorreram três quedas no pelotão, a última das quais já à entrada do último km. 

Mas a etapa discutiu-se mesmo ao sprint e o esforço da Etixx-Quickstep e da Lotto Saudal tiveram frutos.

Marcel kittel (Etixx - Quickstep) venceu à frente de André Greipel (Lotto Saudal) e de Jasper Stuyen  (Trek-Segrafedo), num sprint sem margens para dúvidas. O melhor português foi Tiago Machado ocupando o 7º lugar. David de La Fuente (Sporting - Tavira) foi o melhor ciclista das equipas lusas. 



Classificação:

1. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)
2. André Greipel (Lotto Soudal)
3. Jasper Stuyven (Trek-Segafredo)
4. Wouter Wippert (Cannondale)
5. Victor Campanaerts (Lotto NL-Jumbo)
6. Salvatore Puccio (Sky)
7. Tiago Machado (Katusha)
8. Alex Dowsett (Movistar)
9. Roman Maikin (Gazprom-RusVelo)
10. Pawel Cieslik (Verva Activejet)

Classificação Completa

Amanhã teremos a ligação entre Lagoa e o alto da Fóia. São quase 200 km, que terminam numa chegada ao alto e nada fácil. Diferenças irão acontecer certamente...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Sicasal/Constantinos/UDO 
vai ao Tour de Gironde

A equipa sub-23 da Academia Joaquim Agostinho vai estar presente na edição deste ano do Tour de Gironde, que se realiza entre os dias 27 e 29 de maio, na região de Villenauve D’Ornon.

Esta região francesa é geminada com Torres Vedras, há mais de 20 anos, e a organização do Tour de Gironde partilha também uma grande amizade com a organização do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho.

O diretor da equipa, David Lino, considera bastante importante esta primeira deslocação da equipa a nível internacional.

“Visto que temos alguns atletas sob alçada da Seleção Nacional, pretendemos participar na prova para lhes dar mais experiência a nível internacional”, afirmou.

Além de permitir aos onze atletas da equipa conhecer outra realidade, esta prova de três dias traz ainda outras vantagens à Sicasal/Constantinos/UDO.

“Não quero perder esta oportunidade de divulgar mais os nossos patrocinadores além fronteiras, ainda para mais numa zona onde existem muitos emigrantes portugueses. Este convite surgiu de forma inesperada, tanto que vamos fazer um esforço a nível orçamental para participar na prova”, concluiu o diretor da equipa sub-23 da Academia Joaquim Agostinho.

O Tour de Gironde conta com a participação de várias equipas do escalão continental e poderá ter ainda a presença de mais uma equipa portuguesa, a Rádio Popular Boavista. A preparação desta época da Sicasal/Constantinos/UDO vai exigir assim maior empenho e,por isso mesmo, a equipa volta a reunir-se para o quarto estágio de pré-época no próximo fim-de-semana.

A apresentação oficial da Sicasal/Constantinos/UDO vai acontecer no próximo dia 27 de fevereiro, no auditório do Centro Pastoral de Torres Vedras, a partir das 15 horas.

Opinião de quem sabe... e bem!

João Pedro Mendonça, que faz dupla com Marco Chagas nos comentários de ciclismo da nossa televisão pública, escreveu mais um (excelente) artigo que vale bem a pena ler e voltar a reler e a pensar...

Fica na integra: 

O futuro próximo explicará se o ciclismo lucra com o regresso de Porto e Sporting (e eventualmente o do Benfica) ao pelotão. Os entusiastas do SIM afirmam que a modalidade ganhará capacidade de captar patrocínio, muito maior retorno mediático e mais público.
Alimenta-lhes o sonho um presente sufocado pelo financiamento. Feito de ordenados mascarados de subsídios de sobrevivência, muitos deles apenas prometidos e mal cumpridos. Ou seja: otimismo movido a necessidade de sobreviver.
Todos sabem que há muita massa no ciclismo. Dividida em géneros: para os que pedalam é aquela que se vende nos supermercados. Consome-se logo. Os responsáveis das equipas e organizadores contam ao cêntimo os trocos para existir.

Para estes, existir é vencer. Durante anos até ouvi falar da engenharia financeira de um ano vivido em pensões amigas e, se preciso fosse, de carros em ponto morto nas descidas. Para esticar o investimento efetivo dos patrocinadores.

Vamos então à massa dos patrocinadores.
No ciclismo destes dias é comum que os que colam as suas marcas aos corredores façam um negócio que parece vantajoso. Dizem-me que não andarei longe da verdade se afirmar que um investimento total de 150 ou 200 mil euros/ano dos patrocinadores já paga um ano de vida de uma equipa inteira. Campeã. E que esses 150 ou 200 mil euros/ano garantem às marcas um retorno mediático, só na Volta a Portugal, de mais de… 3 milhões de euros. Se não forem 4.
A ser verdade, temos finalmente dados que aproximam tecnicamente uma Volta a Portugal de um negócio de futebol: a taxa de rentabilidade para quem investe fica parecida com aquela que os fundos de investimento retiram da venda de certos jogadores. Resta que me provem que os atletas – os tais corredores que geram a tão admirada capacidade de sofrer – recebem à proporção do que produzem. Não consegui encontrar um caso, provavelmente por incompetência minha.
Talvez Porto e Sporting tragam essa justiça… assim consigam hoje no ciclismo captar para as camisolas os tais novos patrocinadores “fornecedores de riqueza” que, no futebol, tão tarde asseguraram nesta temporada.

Talvez desta feita, eventualmente regressando, o Benfica consiga também fazê-lo, apesar de no último regresso – ainda no tempo das “vacas gordas” – a Lagos não ter conseguido captar um para a camisola daquele Benfica que venceu a Volta com Plaza.
Nas segredadas conversas que tive antes de escrever esta crónica percebi quanto “medo de não resultar” está por trás dos sorrisos otimistas que vamos ver já na Volta ao Algarve.
Quero imaginar que seja mentira que o último vencedor da Volta pelo Tavira, em 2011, tenha ganho por mês os 500 euros que me contaram ter auferido o último vencedor da Volta pelo Sporting. Em 1986. Um tal de Marco Chagas. Curiosamente, também ele o último vencedor da prova pelo Porto, em 83. Que já contou em direto como, desde essa altura, ainda tem a receber alguma “massa” que ganhou… Sim, desejo ardentemente que a chegada das camisolas dos clubes ao ciclismo lhes traga desta vez mais do que… amor à camisola.


Eles já tentaram ir comprar massa com amor à camisola, mas não havia troco. Que a suam, está garantido.

Fonte: Site RTP

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Benfica quer mesmo regressar...

Domingos Lima, vice presidente do Benfica, com o plouro das modalidades, afirmou ao jornal A Bola no passado dia 10/2 que "A nossa direção do Benfica já decidiu que vamos regressar à estrada Portuguesas em 2017 e vamos apostar fortemente no Estrangeiro, Nomeadamente em França e no Luxemburgo e etc."

Na semana passada, aquando do anúncio do regresso da Volta a Portugal ao sul do país, o diretor da que é a maior prova do ciclismo nacional manifestara o desejo de que o Benfica também regressasse ao ciclismo profissional em 2017, dado que este ano tal já não seria possível, por terem já fechado as inscrições das equipas.
Os contactos prosseguem nesse sentido. 
Vamos ter duas equipas. 
Uma de formação e do escalão de sub-23 e outra profissional. Acrescentou Domingos Lima.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Aí está a Volta ao Algarve 2016

Volta ao Algarve, cuja edição de 2016 se disputa entre 17 e 21 de fevereiro, continua a afirmar-se como corrida de referência internacional, uma vez que não é fácil encontrar, fora do circuito WorldTour, um pelotão com a qualidade daquele que vai pedalar no Sul do país.

O pelotão será composto por 192 corredores, em representação de 24 equipas. A lista de inscritos conta com representantes de 30 países: Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Cazaquistão, Colômbia, Croácia, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Estónia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Rússia, Suíça, Ucrânia e Uruguai.

Metade das 24 equipas participantes é de primeira divisão internacional, um crescimento de 50 por cento face à edição anterior da prova. Individualmente, o pelotão também continua a evoluir. Entre os inscritos estão quatro corredores do top 10 mundial: Joaquim Rodríguez (Katusha), segundo, Fabio Aru (Astana), quinto, Alberto Contador (Tinkoff), sétimo, e Thibaut Pinot (FDJ), décimo. Vão pedalar no Algarve 26 corredores do top 100 do ranking de 2015, um crescimento de 62,5 por cento face ao ano passado.

O palmarés agregado dos ciclistas inscritos conta, entre muitos outros sucessos, com quatro vitórias na Volta a Espanha, duas na Volta a França e duas Volta a Itália, nove em Mundiais, sete no Paris-Roubaix, oito no Tour de Flandres e uma medalha de ouro olímpica

A qualidade do pelotão da Volta ao Algarve deve-se à conjugação de vários fatores: a prova está bem colocada no calendário internacional, corre-se numa região em que o clima é ameno mesmo em pleno inverno, a hotelaria é de qualidade e as estradas algarvias têm caraterísticas excelentes para a construção de um percurso que responda às necessidades competitivas de início de temporada.

O traçado da 42.ª Volta ao Algarve é uma das principais razões de atração de grandes equipas e estrelas do pelotão internacional, uma vez que oferece oportunidades para todo o tipo de ciclistas. A primeira e a quarta etapas são vocacionadas para os velocistas testarem a ponta final. A terceira etapa é um contrarrelógio individual de 18 quilómetros, que permite aos especialistas experimentar as novas “cabras”. A segunda e a quinta etapas têm final em alto, servindo de exame ao momento de forma dos trepadores.

No cômputo geral, só um corredor completo poderá aspirar a vestir a camisola amarela final. Será, certamente, um ciclista de prestígio internacional a envergar as cores do Cyclin’Portugal, ajudando a difundir este projeto à escala global, através do imenso mediatismo que a corrida conquistou, nacional e internacionalmente. Há um ano, a Volta ao Algarve foi noticiada em 17 países diferentes. A diversidade e a qualidade do pelotão de 2016 permitem prever um mediatismo ainda mais intenso.

A Volta ao Algarve é também a oportunidade para ver em ação, em território nacional, alguns dos melhores emigrantes do ciclismo português. Por outro lado, as equipas nacionais poderão disputar o palco mediático com as grandes estrelas estrangeiras, naquela que é a corrida em que os jovens valores do pelotão luso podem mostrar-se às melhores equipas internacionais.

Etapas:

17 de fevereiro – 1.ª Etapa: Lagos – Albufeira, 163,6 km

18 de fevereiro – 2.ª Etapa: Lagoa – Fóia (Monchique), 198,6 km

19 de fevereiro – 3.ª Etapa: Sagres – Sagres, 18 km (Contrarrelógio Individual)

20 de fevereiro – 4.ª Etapa: S. Brás de Alportel – Tavira, 194 km

21 de fevereiro – 5.ª Etapa: Almodôvar – Malhão (Loulé), 169 km



Equipas Participantes:

WorldTour: Astana, Cannondale, Etixx-QuickStep, FDJ, IAM Cycling, Katusha, Lotto Soudal, Lotto NL-Jumbo, Movistar, Team Sky, Tinkoff e Trek-Segafredo.
Continentais Profissionais: Bora-Argon 18, Caja Rural-Seguros RGA, Gazprom-RusVelo, Novo Nordisk, Roth e Verva ActiveJet.

Continentais: Efapel, LA Alumínios-Antarte, Louletano-Hospital de Loulé, Rádio Popular-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto

Corredores do Top 100 Mundial:

2.º Joaquim Rodríguez (Katusha)
5.º Fabio Aru (Astana)
7.º Alberto Contador (Tinkoff)
10.º Thibaut Pinot (FDJ)
13.º Rigoerto Urán (Cannondale)
14.º Geraint Thomas (Sky)
24.º André Greipel (Lotto Soudal)
26.º Michal Kwiatkowski (Sky)
30.º Ion Izagirre (Movistar)
31.º Zdenek Stybar (Etixx-QuickStep)
37.º Niki Terpstra (Etixx-QuickStep)
40.º Tony Gallopin (Lotto Soudal)
41.º Robert Gesink (Lotto NL-Jumbo)
47.º Tiesj Benoot (Lotto Soudal)
52.º Jürgen Roelandts (Lotto Soudal)
67.º Fabian Cancellara (Trek-Segafredo)
70.º Andrew Talansky (Cannondale)
71.º Diego Rosa (Astana)
72.º Sep Vanmarcke (Lotto NL-JUmbo)
75.º Ramunas Navardauskas (Cannondale)
79.º Tom Boonen (Etixx-QuickStep)
80.º Jens Debusschere (Lotto Soudal)
81.º Yuri Trofimov (Tinkoff)
92.º Tony Martin (Etixx-QuickStep)
95.º Gorka Izaguirre (Movistar)
99.º Yves Lampaert (Etixx-QuickStep)

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Louletano com participação discreta na Vulta a Múrcia

A primeira equipa portuguesa a estrear-se na época 2016 foi o Louletano - Hospital de Loulé, na tradicional volta a Murcia - Espanha,onde alinhou à partida com 6 ciclistas. 

Philipe Gilbert (BMC) foi o vencedor, numa etapa marcada por uma fuga inicial de 6 corredores, mas que a Movistar alcançou napassagem pelo Collado Bermejo. Fcaram cerca de 20 ciclistas na frente, fruto do ritmo alto que a equipa espanhola imponha. 

Na última subida da etapa (3ª categoria), a 13 km da meta, o primeiro a passar foi Tejay Van Garderen (BMC) seguindo-se de um grupo de 9 corredores, dos quais Alejandro Valverde. Iban Gilbert e Luis Leon Sanchez. 

Já na cidade de Murcia, restava apenas um grupo de 6 ciclistas, que discutiram a vitória ao sprint, onde Gilbert se impôs a Valverde. 

O melhor ciclista da equipa lusa, foi João Benta a cerca de 7 minutos do vencedor. Foi sem dúvida um excelente teste e treino, para a Volta ao Algarve 2016 que tem inicio já esta semana.



Classificação:

1º Philippe Gilbert (BMC) 5:02:19
2º Alejandro Valverde (Movistar Team) m.t.
3º Ilnur Zakarin (CCC) m.t.
4º Luis León Sánchez (astana) m.t.
5º Ben Hermans (BMC) a 4”
6º Tanel Kangert (Astana) a 15”
7º Tejai Van garderen (BMC) a 18”
8º Dario Cataldo (astana) a 1:05
9º Dani Navarro (Cofidis) a 1:06
10º Víctor de la Parte (CCC) a 1:09
11º Ion Izagirre (Movistar Team) a 1:09
12º José Joaquín Rojas (Movistar Team) a 2:06
13º Rubén Fernández (Movistar Team) a 2:06
14º Samuel Sánchez (BMC) a 2:06
15º Lukasz Owsian (CC) a 2:06

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Seleção de BTT luta por pontos olímpicos na Grécia

A Seleção Nacional/Liberty Seguros compete na Salamina Island Bike Race, prova de BTT por etapas, que decorre na Grécia, entre sexta-feira e domingo. A participação visa a conquista de pontos que assegurem o apuramento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. 

O selecionador nacional, Pedro Vigário, chamou três corredores para este compromisso: David Rosa, Mário Costa e Tiago Ferreira. A prova, de classe 1 internacional, começa com uma cronoescalada, seguindo-se uma etapa em circuito de cross country olímpico (XCO) e uma etapa em linha. 

Após esta prova, a Seleção Nacional/Liberty Seguros permanece no berço dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, onde, na próxima semana, David Rosa vai representar Portugal na Salamina de classe 2, também pontuável para o Rio de Janeiro. 

Portugal está em busca de qualificar dois corredores para a prova de XCO dos Jogos Olímpicos, depois de, há quatro anos, ter conseguido estrear-se, em Londres, apenas com David Rosa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Tv Ciclismo arranca dia 10 de Fevereiro

Tendo como parceiro institucional a Federação Portuguesa de Ciclismo, o canal online terá a direção de Carlos Raleiras, antigo jornalista da TSF e fundador da produtora PGM responsável pelo projeto, e a coordenação de Rui Lavaredas, saído da redação de A Bola TV.

A partir de http://www.tvciclismo.pt/ promete-se estar “em cima do acontecimento” nos principais eventos mostrando, sempre que possível e em direto, os vencedores e protagonistas do dia. “Ainda que a competição seja o principal foco de cobertura do tvciclismo.pt, dirigimos atenções a tudo o que se passa sempre que gira uma roda”, sublinham os responsáveis em comunicado.

“A existência de uma plataforma dedicada a 100% ao ciclismo é, não só, um enorme desafio, como vem preencher uma necessidade de informação e conhecimento sobre o mundo das bicicletas”, refere Rui Lavaredas.

O canal vai começar a funcionar a partir do próximo dia 10 de fevereiro, com uma emissão de três horas que se repete ao longo do dia. Tem também ligação direta a facebook.com/tvciclismo.

Primeiro direto a 10 de fevereiro

O aquecimento está feito, o batimento cardíaco estabilizado e a 10 de fevereiro, às 18 horas, o tvciclismo.pt arranca para a primeira “etapa” em direto! Basta aceder a tvciclismo.pt e assistir aos minutos iniciais de um canal de televisão dedicado às duas rodas e transmitido exclusivamente na Internet.
O lançamento do tvciclismo.pt acontece a 10 de fevereiro, coincidido esse momento com uma primeira emissão em direto, de 1 hora e 30 minutos, que conta com a presença de representantes de todas as vertentes do ciclismo. Rui Costa, “figura maior” do ciclismo português da atualidade, junta-se ao tvciclismo.pt como embaixador deste projeto único em Portugal.

Neste direto vão estar presentes Nuno Ribeiro (W52-FC Porto) e Vidal Fitas (Sporting CP-Tavira) para o primeiro “frente-a-frente” da época, bem como Américo Silva (Efapel), Hernâni Broco (LA Alumínios/Antarte) e Micael Isidoro (Louletano-Hospital de Loulé). Da estrada para a terra contamos com Ricardo Marinheiro e Emanuel Pombo. Delmino Pereira (Presidente da Federação Portuguesa Ciclismo), Joaquim Gomes (Diretor da Volta a Portugal) e Marco Chagas completam a lista de notáveis das duas rodas.

O tvciclismo.pt é uma Web TV que estará online a partir de 10 de fevereiro de 2016 com emissão e rubricas regulares como ‘Prólogo’, ‘Notícias ao Sprint’ e „Volta Atrás’. A antevisão e o resumo das principais provas, os diretos e o comentário da atualidade desportiva feito por profissionais da imprensa nacional são traços de identidade do tvciclismo.pt.

Porque nem só de “estrelas profissionais” se faz o ciclismo nacional, a grelha deste novo canal Web tem espaço para todos os amantes das duas rodas e todas as “competições amadoras”. A emissão do tvciclismo.pt é atualizada diariamente e tem ligação estreita com as redes sociais: facebook.com/tvciclismo, twitter.com/tvciclismo e instagram.com/tvciclismo. Sigam-nos na estrada, na pista e na terra… no computador, telefone ou tablet …a qualquer hora!

É só clicar aqui: Tv Ciclismo 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Adriano Malori recupera

O ciclista italiano Adriano Malori continua internado numa clínica de Buenos Aires, na sequência de uma queda no Tour de San Luis, mas o seu estado de saúde está a melhorar progressivamente, informaram os organizadores da prova argentina.

“Malori regista progressos muito bons. Está continuamente a melhorar. Falei hoje de manhã com a sua mãe e estão muito contentes, porque teve ótimos indícios de recuperação”, disse à Agência Efe Gabriel Curuchet, um dos organizadores do Tour de San Luis.

O campeão italiano de contrarrelógio sofreu uma queda grave durante a quinta etapa da competição argentina, que lhe provocou um traumatismo cranioencefálico.

Depois do acidente, o ciclista da Movistar foi internado num hospital da província central argentina e induzido em estado de coma, tendo sido transferido a 26 de janeiro para uma clínica especializada de Buenos Aires, a fim de ser submetido a exames médicos “mais precisos, com técnicas e instrumentos não disponíveis na clínica de San Luis”.

“O coma induzido foi só para o proteger do golpe na cabeça, foi algo feito como prevenção. [Malori] não está em coma, nem nada do género. Está em recuperação. Hoje a mãe comentou-me que estão a avaliar a possibilidade de este regressar a Itália”, acrescentou Curuchet.

Mundiais de ciclismo 2018 na Áustria

A competição vai decorrer pela terceira vez em solo austríaco, depois das edições de 1987, em Villach, e de 2006, em Salzburgo.

"Não tenho dúvidas de que Innsbruck vai providenciar um fantástico e desafiante percurso para os corredores competirem, além de ser um cenário magnífico para proporcionar uma experiência única aos espetadores", afirmou o presidente da UCI, Brian Cookson.

Antes, os Campeonatos do Mundo de estrada vão ser disputados em Doha, no Qatar, em 2016, e em Bergen, na Noruega, em 2017.

Além dos Mundiais de estrada de 2018, a UCI decidiu ainda atribuir a organização do Mundial de ciclocrosse do mesmo ano à cidade holandesa de Valkenburg, as edições de 2016, 2017 e 2018 dos Mundiais de ciclocrosse de masters à localidade belga de Mol e a do presente ano de BTT de igual escalão aos italianos de Val di Sole.